O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), promove mais uma edição do Curso Livre de Customização de Camisetas para mulheres da capital, dessa vez, no bairro Sobral. A aula inaugural aconteceu nesta segunda-feira, 8, no Ateliê da Associação das Mulheres Empreendedoras do Acre (Ameac), na Praça da Sobral, em Rio Branco.
O curso é desenvolvido pela equipe multidisciplinar da Semulher, por meio do Departamento de Autonomia Econômica e Políticas de Cuidados. O objetivo desta iniciativa é fornecer qualificação profissional às mulheres empreendedoras da AMEAC para, dessa forma, contribuir com a inserção ou reinserção delas no mercado de trabalho.
A Secretaria da Mulher realiza as ações de profissionalização porque é um meio de viabilizar a autonomia econômica. A atuação acontece de forma direta com a população feminina e também serve como um ambiente social e acolhedor.
“É sempre lindo começar um novo curso. As mulheres chegam empolgadas para aprender e participar, é uma satisfação saber que esse trabalho feito pela Semulher pode realmente transformar vidas. Ao entrarmos em contato diretamente com elas, conhecemos suas histórias e temos a oportunidade para, além do ensino, conscientizar e estender a mão”, disse a chefe do Departamento de Autonomia Econômica e Políticas de Cuidados, Vanessa Rosella.
Nessa oportunidade, o trabalho foi resultado da parceria entre a Semulher, Ameac, e Rotary Club Rio Branco, que já vinham realizando esse tipo de atividade. A matéria-prima utilizada nas aulas são blusas apreendidas pela Receita Federal. As peças são customizadas pelas mulheres participantes do projeto e depois encaminhadas para doação a mulheres em condição de vulnerabilidade
“Esse curso de formação é muito importante, vai agregar bastante, além disso, esse material que será distribuído para pessoas que precisam”, destacou a diretora da Associação das Mulheres Empreendedoras do Acre, Rebeca Cristina.
Para Rita Moreira, de 63 anos, essa é uma oportunidade de colocar em prática um sonho de infância, já que a costura traz memórias de sua mãe que sustentava sua família costurando, à mão, roupas de bonecas, no interior do estado. “A costura sempre fez parte da minha família, e agora, além de poder me profissionalizar na área, estarei levando um serviço social para pessoas que precisam. Quero muito poder ver esse meu trabalho andando pelas ruas”, disse Rita.