Audiência Pública em Brasileia discute cultura cafeeira

“Vi vantagem em investir, pois não existe lavoura que produza como a do café”, disse Pedro Alexandre da Silva (Foto: Ângela Peres/Secom)

“Vi vantagem em investir, pois não existe lavoura que produza como a do café”, disse Pedro Alexandre da Silva (Foto: Angela Peres/Secom)

Atendendo a requerimento dos vereadores de Brasileia, o secretário de Pequenos Negócios, José Carlos Reis, participou na manhã da última sexta-feira, 13, da audiência pública da cultura cafeeira. O evento contou com a presença de autoridades, representantes dos segmentos rurais, instituições financeiras e produtores de café.

Pedro Alexandre da Silva, o “seu Pedro do Café”, afirma que resolveu investir no plantio do café pelo fato de ser uma nova cultura para os acreanos e pouco explorada na região do Brasileia. “Vi vantagem em investir, pois não existe lavoura que produza como a do café. Se quiser, posso comprar 35 novilhas por ano só com o lucro do dinheiro do café, mas prefiro investir na agricultura”, declarou o produtor, que já tem 13 hectares de café plantados em sua propriedade.

É cada vez maior o número de produtores interessados em investir no ramo cafeeiro. Pensando nisso, o governo do Estado construiu um mudário dentro do complexo do Viveiro da Floresta, com capacidade para produzir 400 mil mudas, que serão distribuídas em todo o estado. Para os produtores que resolveram construir os mudários em suas propriedades, os técnicos da Secretaria Estadual de Pequenos Negócios (SEPN)

O evento contou com a presença de autoridades, representantes dos segmentos rurais, instituições financeiras e produtores de café (Foto: Angela Peres/Secom)
O evento contou com a presença de autoridades, representantes dos segmentos rurais, instituições financeiras e produtores de café (Foto: Angela Peres/Secom)

O evento contou com a presença de autoridades, representantes dos segmentos rurais, instituições financeiras e produtores de café (Foto: Angela Peres/Secom)

José Carlos Reis disse que a audiência pública é mais um passo para o fortalecimento da cadeia produtiva do café, já que a região de Brasileia, Epitaciolândia e Assis Brasil é propícia à atividade. “Queremos discutir com os produtores locais essa política de investimentos. Fazer deste um grande polo de produção e mudar a vida dessas pessoas é nosso objetivo”, disse.

Na oportunidade, o secretário anunciou a liberação de 700 mil reais em recursos do Programa de Saneamento Ambiental Integrado e Inclusão Socioeconômica do Acre (Proser), para a construção de um novo mudário com capacidade para 4 milhões de mudas.

Um estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), encomendado pela SEPN, apontou que o solo do Acre é um dos mais férteis da Região Norte e muito favorável para o crescimento do café. Além disso, o estado tem um bom potencial de produção, com grandes áreas de terra para plantio e indústrias, que importam cerca de 70% dos grãos que consome, por falta de produção local.

O desafio do Acre é produzir café de forma diferente, com tecnologias que preservem a floresta. A agricultura vive um novo tempo, com diversos investimentos. Até 2014 o governo do Estado deve investir 13,5 milhões de reais na mecanização agrícola, contemplando o pequeno, médio e grande produtor.

“Fazer deste um grande polo de produção e mudar a vida dessas pessoas é nosso objetivo”, disse José Carlos Reis (Foto: Angela Peres/Secom)

“Fazer deste um grande polo de produção e mudar a vida dessas pessoas é nosso objetivo”, disse José Carlos Reis (Foto: Angela Peres/Secom)

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