Ato ecumênico abre programação do Dia Internacional da Mulher

O ato ecumênico reuniu representantes de várias religiões (Foto: Val Fernandes/Secom)
Ato ecumênico reuniu representantes de várias religiões (Foto: Val Fernandes/Secom)

A vice-governadora do Acre, Nazareth Araújo, participou nesta terça-feira, 8, da abertura oficial das celebrações ao Dia Internacional da Mulher, realizada no Senadinho, em Rio Branco.

O ato contou com a participação de representantes de religiões de matriz africana, do Daime, do Espiritismo e da Igreja Católica, todos com uma mensagem de paz e em defesa das mulheres.

O Padre Massimo Lombardi, falou sobre o significado do ato. “Este momento é muito importante para todos nós, que acreditamos no amor, e temos na Virgem Maria o maior exemplo desse sentimento. Estar aqui com os irmãos das outras religiões é um privilégio”, disse.

Gezilda Melo de Souza ressaltou as dificuldades que enfrenta por ser de uma religião de matriz africana. “É uma luta todos os dias. E hoje é com muita honra que estou neste dispositivo, para que a nossa religião seja bem vista pelas pessoas”, falou.

Já a primeira-dama do Estado, Marlúcia Cândida, criadora do programa Acre Solidário, conclamou as mulheres a ocuparem todos os espaços. “O recado hoje é que nós temos sempre que andar de cabeça erguida, acreditando no ser maravilhoso que nós somos, acreditando que Deus habita este ser, que somos capazes de alcançar os sonhos mais inimagináveis, e por tudo isso, cabe a nós a decisão de conquista e de luta”, declarou.

O governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Política para as Mulheres (SEPMulheres), realizará durante o mês de março diversas atividades em todo o Acre, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.

“Precisamos convocar as mulheres para que elas assumam o seu protagonismo, para que possamos ter um país cada vez mais democrático e que respeite a mulher”, disse Concita Maia, secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres.

Nazareth Araújo lembrou os dados apresentados pela Organização das Nações Unidas (ONU), segundo os quais em cada 10 mulheres sete sofrem violência doméstica e são assassinadas pelos companheiros ou ex-companheiros.

“Isso exige uma reflexão maior, afinal, qual é o dado que queremos? Queremos violência zero. Lembremos que o dia de hoje valeu a vida de muitas mulheres que lutaram por igualdade de trabalho e reconhecimento. Aqui no Acre nós temos a garantia de um governo que luta e reconhece as mulheres”, destacou a vice-governadora.

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