Atletas paralímpicos acreanos são destaque em competições realizadas em Rondônia

Atletas paralímpicos acreanos foram destaque de duas competições realizadas em Porto Velho, Rondônia, na última semana. A primeira foi o Campeonato Regional Norte de Bocha e a segunda foi o desafio de tênis em cadeira de rodas. As competições foram realizadas de quarta-feira, 19, a domingo, 23.

No campeonato de bocha, participaram nove atletas acreanos que, no total, conquistaram duas medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze. Já na modalidade de tênis em cadeira de rodas, participaram quatro atletas acreanos, que obtiveram duas medalhas de prata e um segundo lugar por equipe.

Os oito participantes na competição de tênis em cadeira de rodas, se enfrentaram entre duplas e na modalidade individual. O acreano Luan Pereira, conquistou o vice-campeonato, sendo a revelação, pois, treina há apenas 5 meses. Já a acreana Tailine Marques, que também ganhou a medalha de prata, foi a primeira mulher a representar o Acre no tênis feminino em cadeira de rodas.

Foram conquistadas sete medalhas nas duas competições. Foto: cedida/divulgação

“O governo do Estado tem investido e apoiado os nossos atletas, sobretudo os atletas paralímpicos, para que participem de competições importantes, seja na região Norte, seja em Brasília, como nós tivemos recentemente. Trouxemos excelentes resultados, e agora nós fomos a Rondônia com nove atletas participar desse evento, com 26 pessoas ao todo, com toda a equipe, e ver a nossa equipe trazendo aí pelo menos 12 medalhas, entre medalha de ouro, medalha de prata e medalha de bronze, nos alegra muito”, destacou o secretário de Esporte, Ney Amorim.

A chefe da Divisão de Esportes Paralímpicos da SEE, Shirley Lessa, destacou a importância das competições. Para a gestora, ao contrário do que muitos pensam, as pessoas com deficiência “vivem uma vida normal e demonstram suas capacidades nas competições paralímpicas”.

Shirley explica que se trata de atletas de alto nível, que disputam as mais diversas modalidades esportivas. Para que consigam competir, essas modalidades passam por adaptações, para que consigam jogar com o nariz, com a cabeça e até com a mão. “Toda e qualquer deficiência a gente ajusta, adapta, para garantir a participação dos atletas”, explicou.

Na bocha, atletas conquistaram cinco medalhas. Foto: cedida/divulgação

Shirley destacou ainda que nessas competições o atleta paralímpico tem a chance de crescer, o que tende a melhorar sua autoestima. “São grandes oportunidades que os atletas têm e vale destacar que o governo do Estado cada vez mais tem apostado no esporte paralímpico”, frisou.

 

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter