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Assistência Social do Estado e Funai se reúnem para fortalecer atendimento aos indígenas

A Secretaria de Estado de Assistência Social dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM), por meio da Diretoria de Política de Assistência Social, em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai), reuniu-se com a equipe da rede socioassistencial de Brasileia para tratar do amparo à população indígena do município, além de garantir o fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas).

Reunião com a equipe da rede socioassistencial de Brasileia tratou do amparo à população indígena do município Foto: Cedida.

O encontro foi realizado na última semana, nos dias 24 e 25 de setembro, com a realização de uma roda de conversa com conselheiros tutelares e servidores do Cras e do Creas (Centro de Referência de Assistência Social e  Centro de Referência Especializado de Assistência Social). Os conselheiros e profissionais aproveitaram a oportunidade para tirar dúvidas a respeito do atendimento diferenciado aos indígenas que residem no município.

A técnica de referência para Assuntos Indígenas da SEASDHM, Andréia Guedes, explica o que foi tratado durante a reunião: “Nós da SEASDHM prestamos assessoria técnica para que os municípios desenvolvam ações com as famílias indígenas e elas venham ser incluídas nos serviços da rede socioassistencial, a fim de saírem da condição vulnerável em que hoje se encontram. Durante a ação, realizamos visita a algumas famílias na invasão 28 de julho”.

O Município de Brasileia não tem território indígena, mas possui uma população indígena com cerca de 30 famílias que residem na zona urbana, no bairro Leonardo Barbosa e invasão 28 de Julho. Esses bairros se interligam e são considerados áreas de extrema vulnerabilidade social e pessoal.

Conselheiros e profissionais aproveitaram a oportunidade para tirar dúvidas a respeito do atendimento diferenciado aos indígenas que residem no município Foto: Cedida.

De acordo com a coordenadora, a maioria dessas  pessoas são descendentes dos povos Jaminawá e se tornaram mais vulneráveis porque muitos não falam português. “Cremos que depois das orientações feitas por nós e pelo servidor da Funai, o atendimento será qualificado”, ressaltou Guedes.

A SEASDHM realiza ações em todos os municípios do Acre onde há terras indígenas e também no município de Brasileia, que abriga indígenas na zona urbana.