Artistas visuais trabalham na composição cenográfica do Arraial Cultural

As peças cenográficas são feitas artesanalmente com isopor, espuma e saco de cimento (Foto: Val Fernandes)
As peças cenográficas são feitas artesanalmente com isopor, espuma e saco de cimento (Foto: Val Fernandes)

O Arraial Cultural apresenta em sua décima sexta edição o tema “Do sertão à colocação, o festejo é tradição”.  A ideia é criar um mosaico sobre a tradição junina trazida pelos nordestinos que apostaram no Acre, além de narrar sua transformação como forte marca de identidade acreana.

Para trabalhar todo o cenário do evento, que será realizado de 30 de junho a 6 de julho, no estacionamento do Arena da Floresta, vários artistas convidados estão mergulhados na composição de todo o espetáculo.

O projeto visual apresenta personagens da tradição junina, além dos que simbolizam o cotidiano do homem do campo, da floresta, remetendo à ideia do tema. O casal de noivos, o padre, o quadrilheiro, o zabumbeiro, o sanfoneiro, o menino capinando, a cozinheira, o agricultor, entre outros, são fortes elementos da cenografia.

Artistas visuais criaram a cenografia com a proposta de interagir com o público (Foto: Val Fernandes)
Artistas visuais criaram a cenografia com a proposta de interagir com o público (Foto: Val Fernandes)

“Esse ano  será um pouco diferente dos anteriores. São personagens que fizeram parte da vinda do festejo junino até o Estado, e como essa tradição se modificou por aqui”, conta Karla Martins, presidente da Fundação Elias Mansour (FEM).

A composição cenográfica está sendo elaborada sob a direção dos artistas visuais Romualdo Freitas, Darci Seles e Ulisses Cruz. O trio comanda uma equipe de onze artistas da área. Há dez dias, o grupo trabalha na confecção dos elementos que irão ornamentar o espaço. São bonecos feitos em isopor, espuma e saco de cimento no tamanho de um metro e oitenta, além das peças gigantes. Tudo será distribuído pelo espaço criando um corredor da tradição.

“Os bonecos estarão à altura das pessoas para que possam também interagir e fotografar. O público com certeza se identificará com os personagens, e a ideia é essa”, explicou Romualdo Freitas.

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