Arte e negócios na Expoacre 2012

São poltronas, 12 modelos de chinelos, horta e tablados; tudo é construído à base de pneus usados que iriam para o lixo (Foto: Sérgio Vale/Secom)

São poltronas, 12 modelos de chinelos, horta e tablados; tudo é construído à base de pneus usados que iriam para o lixo (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Uma terapia que virou negócio: assim define o artesão Ezequiel Carneiro, uma das atrações da 40ª  Expoacre. São poltronas, 12 modelos de chinelos, horta e tablados; tudo é construído à base de pneus usados que iriam para o lixo.

Trata-se de pneus velhos de caminhão, bicicletas e caminhonetes, borracha que levaria centenas de anos para se decompor e nas mãos do artista plástico viram obras de arte, além de gerar pelo menos três empregos direto.

Tudo, segundo Ezequiel, começou quando por recomendação médica passou a confeccionar chinelos como terapia ocupacional (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Tudo, segundo Ezequiel, começou quando por recomendação médica passou a confeccionar chinelos como terapia ocupacional (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Tudo, segundo Ezequiel, começou quando por recomendação médica passou a confeccionar chinelos como terapia ocupacional por conta de uma patologia da qual fora acometido. “Hoje, eu tenho a oportunidade de ganhar dinheiro, dar empregos e retirar da natureza produtos que poderiam causar impacto na saúde entre outros transtornos na vida de muita gente”, diz o artesão.

Segundo Ezequiel, com a ajuda do Governo do Estado, através da Secretaria de Pequenos Negócios, retira mensalmente 400 pneus que poderiam ir para o entulho e a meta é chegar a 1.200 pneus. Ele faz questão de esclarecer que todo trabalho que executa a partir dos pneus usados não passam por qualquer processo de queima e a poluição zero.

Edvaldo Carneiro dedica sua vida ao artesanato há mais de duas décadas. Ele recicla garrafas pet, material que usa para produzir bolsas, sofás, sextos e jarros (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Edvaldo Carneiro dedica sua vida ao artesanato há mais de duas décadas. Ele recicla garrafas pet, material que usa para produzir bolsas, sofás, sextos e jarros (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Edvaldo Carneiro dedica sua vida ao artesanato há mais de duas décadas. Ele recicla garrafas pet, material que usa para produzir bolsas, sofás, sextos e jarros (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Edvaldo Carneiro dedica sua vida ao artesanato há mais de duas décadas. Ele recicla garrafas pet, material que usa para produzir bolsas, sofás, sextos e jarros. Ele também utiliza couro vegetal para produzir bola de futebol, produto ecologicamente correto.

A renda mensal, cerca de R$ 6 mil é toda revertida para ajudar seringueiros e ribeirinhos que vem para Rio Branco para tratamento de saúde e não tem onde morar. O mesmo expositor ajuda portadores de necessidades especiais, a maioria abandonados por familiares.

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