Arte e Consumo no Igarapé Fundo

Documentário inicia gravações com a temática ambiental sobre o assunto

 

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As gravações seguem até dia 17 desse mês. A fase seguinte é a edição e finalização com perspectiva de lançamento no mês de outubro (Foto: Divulgação)

O projeto "Consumo Consciente – Cinema e Cidadania" aprovado no edital Arte e Consumo 2008 do Procon inicia as gravações amanhã. O objeto documentário é o Igarapé Fundo, que corta a Zona de Atendimento Prioritário da Nova Estação (ZAP 3), englobando os bairros Manoel Julião, Nova Estação, Vila Ivonete, Monte Alto, Isaura Parente, Jardim América e Boa Esperança, uma das regiões mais populosas de Rio Branco. 

O documentário tem sido concebido coletivamente. Desde o dia 29 de junho, está ocorrendo um minicurso de cinema no Horto Florestal. A parte teórica será concluída hoje, que está na fase de oficinas técnicas de produção cinematográfica. O grupo de alunos é formado por jovens, associados da Asacine, estudantes do Colégio Estadual Dom Aguiar, que está localizado na ZAP 3, e interessados por cinema. Eles optaram pela área de trabalho no documentário: direção, roteiro, produção, câmera e som. E foram capacitados. 

A questão do consumo consciente foi trabalhada de forma profunda, pois tudo isso foi antecipado por palestras do Procon sobre o tema, outra com membros do Catar sobre a visão de quem trabalha com produtos reutilizáveis e a do filósofo Marcos Afonso acerca da ética envolvida no ter, ser, tempo e espaço. 

Documentário é um gênero que tem como marca o compromisso com a exploração da realidade. "Na pesquisa encontramos personagens interessantes, como uma senhora que mora próximo do igarapé e escreveu a punho um livro a história dele", conta a aluna da oficina, Maíra Menezes e acrescenta o coordenador do projeto, Gilberto Ávila que a história do igarapé terá uma nova perspectiva pelo olhar do documentário.  

As gravações prosseguem até dia 17 desse mês. A fase seguinte é a edição e finalização com perspectiva de lançamento no mês de outubro. "A expectativa é a melhor possível, uma vez que o caráter social e ambiental do documentário tem nos revelado surpresas positivas para  o trabalho " conclui a produtora, Talita Oliveira. 

Mais informações no blog: http://cinemaecidadania.wordpress.com/ 
 

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