Ao mestre com carinho

Neste 15 de outubro, uma homenagem a quem dedica a vida para o desafio de ensinar muito além das páginas dos livros

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Professor Osvaldo: estratégia pedagógica diferenciada (Fotos: Gleilson Miranda/Secom)

Qual o professor que mais marcou a sua vida? De Português, Física, História, Filosofia, Matemática ou Artes? Algumas pessoas vão lembrar um nome, outras ficarão na dúvida sobre qual deles desempenhou papel mais importante em seu desenvolvimento, pessoal ou profissional.  Presença natural em nossas vidas desde que buscamos as primeiras respostas, quem são essas pessoas que acreditam que partilhar conhecimento é a grande revelação da vida, a chave de todos os mistérios? A data, simbólica para homenagear e lembrar uma das profissões mais antigas da humanidade é apenas um motivo para colocar em evidência estes homens e mulheres que estão na linha de frente da formação de indivíduos de diferentes classes sociais e econômicas, idades, objetivo e que, ao mesmo tempo em que impulsionam outros seres, buscam a própria superação. Todos os dias.

É para manter a atenção de tantos alunos cheios de energia que o professor Osvaldo Barreto cria sempre uma estratégia pedagógica enriquecida por elementos que irão atrair adolescentes e jovens do Ensino Médio. Com formação em Letras Português/Espanhol e Comunicação Social ele une os dois conhecimentos para ensinar Língua Portuguesa e Literatura em escolas públicas de Rio Branco. Ao conduzir o que chama de "disciplina complexa", o professor tenta despertar nos alunos o mesmo interesse que o levou ao magistério e fugir do que classifica de "ensino de memorização de regras" partindo para a prática ao envolver os estudantes no processo que vai do texto ao texto apresentando gêneros textuais, análises, reflexão, escrita.

{xtypo_quote_right} Sem planejar, não existe docência
Osvaldo Barreto, professor{/xtypo_quote_right}Os conceitos aplicados por Barreto tentam transformar a realidade de alunos da Escola Professor Sebastião Predosa de Carvalho, no bairro Comara. Muitos não tinham o hábito de ler e agora convivem tanto com Jorge Amado, conterrâneo do professor, quanto com a acreana Florentina Esteves. Na lista do primeiro semestre entra ainda Machado de Assis. Com dinâmicas de integração do grupo, re-textualização e teatro os alunos seguem descobrindo novos mundos. O segredo do professor é planejamento. "Sem planejar, não existe docência", sentencia. Ser flexível, propor situações diferentes em sala de aula para manter o aluno motivado a cada semana são os trunfos do professor que acredita que surpreender é uma das chaves da profissão.

Para Osvaldo Barreto integrar, motivar, corrigir são elementos importantes para a composição do aprendizado. "É a valorização da educação no meio social. Esse trabalho depende da escola, do professor, de toda a sociedade desde os primeiros anos de escolarização", avalia o professor baiano que escolheu o Acre para plantar as primeiras sementes da sua trajetória educacional por oferecer melhores condições de trabalho, com investimentos do governo estadual na estrutura física das escolas e na formação dos professores. O resultado é que a recém-inaugurada Escola Sebastião Pedrosa ficou em terceiro lugar entre as escolas públicas do Acre com melhor desempenho no Enem em 2008. "Eu gosto de ser professor. Há muita coisa que melhorar como valorizar mais quem está na escola, mas vejo um movimento muito positivo para isso no Acre".

Professores enfrentam novos desafios no processo ensino-aprendizagem

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Secretária de Educação, Maria Corrêa, e coordenador de ensino médio, Josenir Calixto à esquerda (Foto: Assessoria SEE)

O Acre tem aproximadamente 10,5 mil professores atuando no ensino público, entre os provisórios e da zona rural. A grande maioria passa continuamente por cursos de capacitação. É a Formação Continuada que move a roda do conhecimento fazendo-a girar em torno do propósito de levar mais qualidade ao ensino. "Antes, o bom professor era aquele que não faltava, aplicava o conteúdo e aprovava um maior número de alunos. Hoje, o professor de sucesso é aquele que parte daquilo que os alunos sabem, de seu conhecimento prévio e que garantem aprendizado a todos no tempo em que estão na escola. Isto não é discurso. O professor tem que provocar atitudes. Reprovação é resultado, não aprendizagem. Se o aluno não aprende, o processo tem falhas", define a Secretária Estadual de Educação, Professora Maria Corrêa.

Há dez anos, o Governo do Estado investe em reordenação e nivelamento salarial, revisão da carreira, regras de funcionamento das escolas e infraestrutura. O passo que está sendo dado agora é transformar o foco de atuação do professor. Considerada a mais delicada, nesta etapa o investimento tenta transformar o foco para uma nova cultura de ensino e uma outra atuação profissional. "Ficou mais atraente ser professor. Não se faz mais bico da profissão de professor. Quem faz um curso de licenciatura se prepara para isso, sabendo das dificuldades", diz Josenir Calixto, diretor de Ensino da Secretaria de Estado de Educação (SEE).

{xtypo_quote}O professor tem que provocar atitudes
Maria Corrêa, Secretária Estadual de Educação{/xtypo_quote}

A professora de Espanhol, Vanessa Manacio, concorda. Desde os 14 anos em sala de aula, primeiro como auxiliar, ela não teve dúvidas quando chegou o momento de escolher a profissão. Ao concluir o curso em 2003 saiu da universidade direto para a Escola Glória Perez, uma das pioneiras deste novo modelo de ensino implantado no Acre que adota o sistema de semestralidade no Ensino Médio e representava o momento de renovação da escola pública no Estado. Após aprovação em concurso, ela escolheu trabalhar em uma escola perto de casa e pode fazer uma comparação simples: como era a educação antes e como está agora.

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Professora Vanessa Manacio, desde os 14 anos da sala de aula, valorizando o ensino público do Acre (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

{xtypo_quote_right}Não me vejo fazendo outra coisa
Vanessa Manacio, professora{/xtypo_quote_right}As três professoras de Espanhol da Escola Heloísa Mourão Marques passam por formação contínua e trabalham em equipe. Sabem que é preciso unir forças e conhecimento para aumentar o padrão de aprendizagem dos alunos em uma língua estrangeira que recebe investimento do governo federal para ser o segundo idioma oficial. Cercado de países de língua espanhola, o Brasil tem o desafio de capacitar professores para esta missão. Vanessa acaba de chegar da Colômbia onde esteve junto com professores de todo o país em curso de imersão para atualização do idioma. Na bagagem trouxe mais perseverança para alcançar o objetivo de fazer com que seus alunos falem e escrevam em Espanhol.

A nova geração de professores da área chega para substituir os nativos de países de língua espanhola. "Eles tinham a fluência, a pronúncia, mas muitos falhavam no conteúdo, na gramática. Temos que treinar porque não é nosso idioma, mas chegaremos lá. Não quero ficar só na musiquinha para o ensino do idioma, por isso busco mais". Ela acredita que o grande desafio do professor é chamar a atenção do aluno que hoje tem o conhecimento "em uma tecla", mas não sabe usar este instrumento para a educação. "Em termos de educação, o Brasil está melhorando, mas ainda hoje a sociedade não valoriza o professor como deveria. Muitos professores também não aproveitam a chance de se renovar, fazer novos cursos. Não me vejo fazendo outra coisa, a nossa remuneração é boa, ainda tem muito que evoluir, mas tenho prazer em dar aula", diz.

Bichos de muitas cabeças

Práticas pedagógicas criativas estimulam e aproximam estudantes das aulas de Física e Química

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Aulas de química divertidas com a professora Gercivânia (Fotos: Gleilson Miranda/Secom)

Tabelas de elementos químicos, textos relacionados, uma boa lousa e um bom professor. Esta mistura é suficiente para transformar um tema maçante numa boa aula de Química? A professora Gercivânia Paiva, uma das três que compõe a equipe do Colégio Estadual Barão do Rio Branco (CEBRB) responde que não só isso. Por este motivo ela leva as turmas de quase 40 alunos ao laboratório da escola para experimentar. Ainda na faculdade , que concluiu em 2003, já pensava em algo diferente. Ao sair do papel de aluna para o de professora, arriscou e investiu. "No início foi difícil. Tem que estudar muito antes para estar preparada e saber o que está fazendo. Se o aluno sentir que a gente está insegura questiona, cobra", reconhece.

A avaliação sobre o desempenho professor é instantânea. "É uma experiência muito show. Excelente a aula dela. É legal porque a gente não fica só dentro da sala copiando", avalia Karine Pâmela Silva, do 1º ano do Ensino Médio. Para Jefter Peres quando o assunto é densidade "a prática é melhor que a teoria". A prática a que se refere envolve substâncias como óleo, água, gasolina, sais, álcool e uma infinidade de vidros de todos os tamanhos comuns nos filmes de ficção científica classe B. Uma farra para adolescentes curiosos que preferem misturas homogêneas a heterogêneas.

Gercivânia que gosta muito de ser professora, gosta do ensino público e se imagina "velhinha" dando aulas diz que a chave do seu mistério profissional é se esforçar para fazer caminharem juntos "um professor querendo ensinar e um aluno querendo aprender". Investir em si mesma fazendo cursos de capacitação continuamente, planejar aulas e estimular a leitura e interpretação de textos acende o desejo de se aprimorar sempre. "É preciso ter respeito com as diferenças de aprendizado e entender o ritmo de cada aluno", ensina

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Professor Erlande explora novidades no ensino da física (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Mosquiteca – Uma engenhoca inventada por um professor de microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro veio parar nas salas de aula e na rotina da Escola José Ribamar Batista (Ejorb). Localizada em uma das regiões mais populosas de Rio Branco, a escola tem 12 turmas de alunos do Ensino Médio que ajudaram a construir a mosquiteca, uma armadilha para um inimigo real que afeta a vida dos moradores da periferia, do centro da cidade, de bairros abastados: o mosquito da dengue.

Confeccionada com garrafa PET, objeto fartamente encontrado nas lixeiras e acumulando nos quintais, a mosquiteca concentrou o esforço de toda a comunidade escolar não só durante as aulas de Física do professor Erlande como nas das demais disciplinas. "O ensino-aprendizagem só funciona assim: com o envolvimento de todos", garante Erlande D’Ávila do Nascimento com brilho nos olhos de quem já conquistou o respeito e confiança do seu público ávido por novidades. A fabricação do equipamento que mata larvas e mosquitos adultos fascinou os alunos que levaram a invenção para ser testado em casa. "Uma aluna trouxe uma mosquiteca com 10 mosquitos aedes aegypti presos. É a evaporação da água limpa que atrai os insetos", explica o professor.

Como a ciência é uma área em constante evolução ele não perde tempo. Participa de todas as capacitações disponíveis na área, pesquisa, apresenta novos projetos como o da Olimpíada Brasileira de Astronomia, do qual participaram sete escolas do Acre, e o idealizado por ele que aproxima Física e Realidade, uma combinação necessária para explicar os fenômenos que ocorrem no cotidiano. Ele diz que vale a pena acreditar na profissão quando vê alunos ingressando no Ensino Superior. Antes disso prioriza os conteúdos oferecendo parte do tempo para que o aluno se recupere, crie uma base para o aprendizado. "Durante muito tempo o professor caiu em descrédito em relação a outras profissões, mas nos últimos anos houve uma certa valorização da atividade".

Respeito às diferenças: muito mais que ensinar a ler e a escrever

{xtypo_quote_right}Aconselho a quem está começando a ser um educador voltado para a diversidade, para as diferenças, que procure reconhecer o que cada aluno e até mesmo funcionários, colegas de trabalho tem de melhor e reforçar para cada pessoa suas qualidades, transformar os defeitos em qualidades
Jakeline Simão Ferreira, professora{/xtypo_quote_right}Há 10 anos atuando na área, a professora Jakeline Simão Ferreira teve tempo suficiente para observar as diferenças, muitas vezes sutis, entre uma infinidade de alunos uniformizados. O olhar treinado veio das inúmeras capacitações e da experiência com um público específico: o de crianças com necessidades especiais de atendimento. Mas as regras utilizadas na prática pedagógica que adota servem para todos. "A prática que desejo e considero que seja a melhor está voltada para a diversidade, ou seja, aquela em que o professor descobre a dificuldade do seu aluno e procura solucionar as limitações e tornar a aprendizagem prazerosa. É gratificante quando percebo que o aluno está avançando e que não foi preciso uma metodologia que deixasse traumas, mas a alegria de saber que ele foi capaz de superar suas próprias dificuldades apenas com intervenções simples como a afetividade, um ponto primordial para o processo de aprendizagem".

Em seu depoimento, Jakeline diz que hoje o professor tem um grande desafio, pois a profissão é uma das que mais exige do trabalhador. Disseminação das informações, competitividade no mercado de trabalho, contexto social, a desestruturação familiar são fatores que contribuem para a exigência de uma alta performance.  Para ela, ser professor em qualquer lugar do mundo só vale a pena se for possível se identificar com a profissão. "Aconselho a quem está começando a ser um educador voltado para a diversidade, para as diferenças, que procure reconhecer o que cada aluno e até mesmo funcionários, colegas de trabalho tem de melhor e reforçar para cada pessoa suas qualidades, transformar os defeitos em qualidades. Dessa forma, construiremos um local de trabalho agradável e teremos uma turma apaixonante".

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Jakeline Simão atende crianças com necessidades especiais e acredita que o bom professor precisa se identificar com a profissão (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Qual o professor que mais marcou sua vida?

helena_carloni.jpg{xtypo_quote}A professora que marcou a minha vida e por quem tenho muita consideração chama-se Carlina. Ela me ensinou a ler e a escrever e nós tínhamos muita afinidade, além de ter sido ela que me colocou em contato com minha maior descoberta: a leitura. Eu ainda a visito todos os anos quando volto em Minas Gerais. Ela era muito baixinha, tinha os pés muito pequenos. Ia pra escola de salto e quando chegava lá calçava chinelos. Eu tinha uns cinco anos e ela me deixava calçar os sapatos dela e ficar andando pela sala.
Helena Carloni, diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas{/xtypo_quote}
clarisse_usina.jpg{xtypo_quote}Tem vários professores que eu lembro. Vou citar três. A primeira contribuiu pra minha formação de professora, da parte do magistério, que foi a Marília Santana. Ela é maravilhosa, sabe muito, é aquela professora que gosta de dar aula. Não tem um professor que tenha passado pelas aulas delas que não tenha ficado marcado pelo seu jeito de tirar sempre boas coisas das pessoas. Ela não tinha pressa. Queria que as pessoas compreendessem o assunto. Da área de teatro tem o Alcione Araújo, um professor de interpretação, maravilhoso, que me ensinou muito e o Adherbal Freire Filho. Ouvi-los falar era um aprendizado. Na verdade tive mais bons professores que ruins. A Irmã Luiza do Instituto São José é uma professora que lembro com muito carinho e a Miriam a que mais marcou no aprendizado da Língua Portuguesa. Comecei a ler Machado de Assis com ela. Uma ocasião ficamos três meses estudando um texto do Carlos Drummond de Andrade. Ela explorava tudo. Dei aulas há muito tempo e às vezes dou aulas de teatro. Se não fizesse teatro teria prazer em ser professora. Já citei vários e ainda poderia citar mais.
Clarice Baptista, atriz, diretora da Usina de Arte João Donato.{/xtypo_quote}
silvio_martinello.jpg{xtypo_quote}A primeira professora que eu tive ainda no primário foi a que mais me marcou. Nasci numa colônia de imigrantes italianos e a gente misturava o português e o italiano, era uma confusão. Então fui pra escola e comecei a descobrir tudo, o mundo com a Dona Zoé, principalmente a leitura. Naquele tempo, as crianças do primeiro ao terceiro ano primário já liam tudo. Creio que vem desta época meu gosto pelo jornalismo, pela escrita. Ela marcou minha vida.
Sílvio Martinello, jornalista e escritor{/xtypo_quote}
marcos_afonso.jpg{xtypo_quote}É muito difícil dizer. Eu tive professores inesquecíveis, não quero nominar nenhum porque seria injustiça. Agradeço a todos eles. A única alegria que o professor quer receber é a gratidão, o reconhecimento. Fico muito emocionado de falar disso. Nunca imaginei que seria professor e depois de ter conhecido tantos mestres, esses homens e mulheres extraordinários que marcaram minha vida, descobri que vim para esse planeta para ser professor. Amo essa profissão por isso a palavra que tenho a dizer a todos é gratidão!
Marcos Afonso, historiador e filósofo{/xtypo_quote}
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{xtypo_quote}Não sei se consigo dizer o nome de um professor que me marcou. É muito difícil. Vários me ajudaram em momentos diferentes com o meu crescimento. Muitos não acreditaram em mim, mas os que acreditaram me fizeram chegar mais longe. Agradeço a todos eles. O melhor professor é aquele que vê na gente coisas que nem a gente sabe que tem.
Ariel Santos, estudante{/xtypo_quote}

diogo.jpg{xtypo_quote}O primeiro mestre que marcou minha vida foi na verdade uma mestra. Tânia Salomé, professora de História da sexta, sétima e oitava séries. Foi ela quem me colocou no palco pra interpretar o Dom João VI e também para cantar aquela música da Maria Chiquinha que Sandy e Júnior faziam, além de muitas outras coisas numa espécie de teatro experimental na recém inaugurada Escola Estadual Dr. João Aguiar. Ela foi a maior incentivadora de qualquer inclinação para a arte que eu pudesse ter na época da escola. Em casa minha mãe e suas melhores amigas se garantiam nisso com suas conversas cheias de livros e filmes e cartas de tarô e coisas de amor. Eu tive a sorte de ter muitos mestres iluminados. Gente que me fazia perguntar mais coisas. Na universidade eu fui encontrar o espírito crítico que eu procurei no Direito quando passei pra História. Calhou de eu ser aluno no primeiro período do Gerson Albuquerque, um dos maiores pensadores atuantes da contemporaneidade global e da Maria José com toda a carga da história oral, sua vida. Abriu minha cabeça. Mas no Direito teve gente que me ensinou vários pulos dos gatos. Meu melhor professor foi sem dúvidas Danilo Lovisaro. Um dos poucos que preferia a universidade ao Ministério Público. Teve gente que só de compartilhar sua história já marca, foi assim com o Adair Longuini. Toda aula era um encontro com o que se passa pela cabeça do cara que julgou o caso do assassinato de Chico Mendes.
Diogo Soares, músico{/xtypo_quote}

 

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