Alunos soldados das polícias Militar e Civil participam de oficinas integradas

Alunos do Centro Integrado de Ensino e Pesquisa em Segurança Pública (Cieps), entre eles alunos soldados da Polícia Militar, alunos delegados, escrivães, agentes e auxiliares de necropsia da Polícia Civil, totalizando 513 alunos, estiveram em formação em frente ao Palácio Rio Branco, participando de cerimônia de hasteamento dos pavilhões federal e estadual com a presença das autoridades da Segurança Pública do Estado, na manhã deste sábado, 26.

O secretário foi à frente liderando os 513 alunos do Cieps na corrida até o Parque de Exposições Marechal Castelo Branco Foto: Ascom Sejusp

Com o secretário de Segurança, Paulo Cézar, à frente, policiais militares e civis e toda a equipe de apoio, os alunos realizaram uma corrida em direção ao Parque de Exposições Marechal Castelo Branco para dar início às oficinas integradas do Cieps, que terão duração de 24 horas ininterruptas.

Na ocasião o secretário Paulo Cézar falou que a política de Segurança Pública do Estado passa efetivamente pela integração das corporações, não só física com a construção de 12 centros integrados no interior do estado, bem como com a composição de grupos de atuação em que a presença da Polícia Civil, em parceria com a ostensividade promovida pela Polícia Militar, garantirá mais efetividade na elucidação de crimes.

“As oficinas que os alunos irão integrar tem um significado especial, não apenas o de integração ou o aperfeiçoamento de determinadas técnicas, mas a compreensão do espírito do novo modelo de segurança pública que se pretende realizar. Um modelo afinado que propõe a união, onde o marco do diferencial é a operação integrada”, destacou.

Os alunos participam de 10 oficinas que acontecem simultaneamente com duração de 24 horas Fotos: Ascom Sejusp

Segundo o diretor do Cieps, coronel Dalzenir França, o evento tem como principal objetivo criar uma harmonização, irmandade entre as forças, fomentar cada vez mais o trabalho integrado desde o período de academia até o momento em que os alunos irão definitivamente atuar nas ruas.

“O governo quer essa integração, a secretaria quer e, principalmente, a sociedade está exigindo os benefícios da segurança pública e ela quer resultados nessa área. Com isso, pensamos nesse circuito de oficinas, para que dessa forma pudéssemos mostrar a importância do trabalho integrado das instituições”, disse.

Para o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Ezequiel Bino, este é um momento de conscientizar os alunos de que as instituições não devem trabalhar isoladamente, pois dessa forma o trabalho da segurança pública fica impossível de avançar.

“Independente do que está na constituição, da missão particular de cada força policial, o nosso poder e nossa força estão na união, na integração, porque a sociedade não quer saber quem é policial civil ou militar, a sociedade quer se sentir segura e esse é o objetivo que nos une acima de tudo”, disse.

De acordo com o delegado-geral de Polícia Civil, Henrique Maciel, nessas 24 horas de oficina os alunos vão poder entender a importância da integração no dia a dia de cada um deles após saíram da academia e finalmente exercer suas funções aqui fora.

“Cada instituição depende uma da outra e a nossa população está a nos cobrar todos os dias pela segurança pública. Está na mão desses futuros policias militares e civis o futuro da segurança no estado, portanto devemos entender que a integração é o caminho certo para os melhores resultados e avanços na segurança do nosso estado”, completou.

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