Alunos do Curso Técnico em Agroecologia visitam Fazenda Experimental

Educandos do curso de Agroecologia em estudo na Fazenda Experimental (Foto: Tamara Smoly)
Educandos do curso de Agroecologia em estudo na Fazenda Experimental (Foto: Tamara Smoly)

Educandos do curso de Agroecologia em estudo na Fazenda Experimental (Foto: Tamara Smoly)

Nesta semana, as turmas do curso de Agroecologia do Instituto Dom Moacyr, executado pela Escola da Floresta Roberval Cardoso realizaram visita técnica na fazenda experimental Catuaba, do projeto Caboquinho da Mata. Na localidade é realizada a criação de capivaras, catetos e pacas, com o objetivo de pesquisa, e repasse das matrizes (casal de animais) a pequenos produtores rurais e comunidades indígenas para diversificar o consumo da proteína animal.

A fazenda experimental é de propriedade da União sob domínio da Universidade Federal do Acre, e a sua manutenção é realizada pelo governo do Estado. Os produtores rurais podem adquirir as matrizes dos animais conforme cadastro e legalização feitos no IBAMA, que irá avaliar e acompanhar as condições de manutenção dos animais nas localidades a serem beneficiadas. Da reprodução das matrizes, os produtores rurais poderão consumir ou

 comercializá-los.

Recentemente, a comunidade indígena da Aldeia Bananeira, em Cruzeiro do Sul, recebeu matrizes de capivaras para serem criadas. Em Marechal Thaumaturgo os índios Kampa também irão receber os animais silvestres.

As atividades do curso estão sendo desenvolvidas pela engenheira florestal Renata Teixeira. Na fazenda experimental, os educandos foram recepcionados pela médica veterinária Maria Portela, que atua pela Secretaria Executiva de Agropecuária (Seap).

A turma de agroecologia da Escola da Floresta é composta de filhos de pequenos produtores rurais selecionados em suas comunidades, que estudam em tempo integral, em sistema de residência. Os educandos dessa turma são provenientes dos municípios de Feijó, Manuel Urbano, Sena Madureira, Bujari, Capixaba, Acrelândia, Porto Acre, Bujari e Senador Guiomard. O curso tem previsão de encerramento em outubro deste ano.

O curso técnico em Agroecologia é desenvolvido pelos governos federal e do Acre por meio do Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Acre (ProAcre), em parceria com a Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Acre (Fetacre), Secretaria do Meio Ambiente (Sema), e grupo de Pesquisa de Extensão em Sistemas Agroflorestais do Acre (Pesacre).

Irineu Roberto, 23 anos, de Senador Guiomard, disse que ao terminar o curso irá trabalhar em sua comunidade rural como técnico em Agroecologia, para ajudar os pequenos agricultores a desenvolver seus negócios e utilizar o melhor da natureza de forma sustentável, evitando que ocorra o êxodo rural.

Para Vagner Lima, de 23 anos, cursista de Agroecologia, “antes a gente achava que só dava para ser alguém na vida se tivesse uma formação de nível superior, hoje sabemos que dá para viver bem no campo com uma boa formação técnica e ainda ajudar as comunidades rurais. Se eu tivesse oportunidade, eu gostaria de agradecer ao governo do Estado que está ajudando muito o produtor rural”.

O diretor-presidente do IDM Marco Brandão vê  as ações de governo como positivas no sentido de incluir o cidadão no meio socioprodutivo, seja nas cidades ou nas áreas rurais. “A capacitação de pessoas para o fortalecimento da economia rural é parte das metas elementares que o governo desempenha para proporcionar mais qualidade de vida para o cidadão acreano”, disse Brandão.

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