Alunos da EJA participam de oficina sobre educação financeira

O Núcleo de Matemática e Ciências Aplicadas (NMCA), da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes do Acre (SEE), foi até a Escola Ayrton Senna, em Rio Branco, na noite desta segunda-feira, 25, para levar aos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) a oficina Tá Tudo sob Controle, que apresenta o tema da educação financeira.

Alunos da EJA receberam noções de educação financeira. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Os palestrantes são os professores Marcelo Mena Barreto, que aborda a questão do consumismo, e Luan Felipe Momo, que esclarece a importância de poupar, para se ter uma reserva de emergência para o futuro.

Para Luan Felipe, a oficina é fundamental, porque ajuda os alunos a adquirir novos hábitos financeiros, a criar uma rotina e a ter uma nova postura financeira mais saudável. Segundo ele, não se trata de um ensinamento de como tornar a pessoa rica da noite para o dia, mas sim de como ter uma vida equilibrada em relação à administração do dinheiro.

Equipe do Núcleo de Matemática oferece aos alunos noções de educação financeira. Foto: Mardilson Gomes/SEE

São trabalhados também conteúdos matemáticos básicos que a pessoa precisa dominar para administrar o dinheiro, como investir e guardar. “Entre outras coisas, a gente traz algumas opções de investimentos, quais são os investimentos mais seguros a se fazer e quais são aqueles mais arriscados. Por fim, trabalhamos o aspecto socioemocional, porque não adianta guardar dinheiro e saber de investimentos se você não tem controle, não tem domínio sobre o dinheiro”, explicou Luan.

A professora Bruna Cristina Santos, que ministra aos alunos da EJA a disciplina eletiva Pé-de-Meia, contextualizou a importância da oficina, solicitada pelos próprios alunos. Segundo ela, muitos não sabem e somente 3,6% dos brasileiros guardam alguma reserva para se aposentar.

O mesmo pensamento tem o aluno Aldo Feitosa, que está no terceiro ciclo do ensino médio. “Se não tiver educação financeira fica difícil, a gente acaba gastando o que não tem e, se gasta mal, acaba falhando o ciclo mensal e acabam os recursos”, observou.

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