Alto Acre terá Feira de Negócios para impulsionar economia

 

O Governo do Estado em parceria com instituições bancárias, associações comerciais e da indústria promoverá nos dias 1, 2 e 3 de junho a 1ª Feira de Negócios do Alto Acre (Gleilson Miranda/Secom)

O governo do Estado, em parceria com instituições bancárias, associações comerciais e a indústria, promoverá nos dias 1, 2 e 3 de junho a 1ª Feira de Negócios do Alto Acre (Gleilson Miranda/Secom)

 

Para alavancar a economia da região do Alto Acre, que este ano enfrenta prejuízos depois da enchente do Rio Acre, o governo do Estado, em parceria com instituições bancárias, associações comerciais e a indústria, promoverá nos dias 1, 2 e 3 de junho a 1ª Feira de Negócios do Alto Acre.

Os primeiros passos para a feira foram definidos em reunião na quarta-feira, 28, coordenada pelo governador Tião Viana e que contou com a presença da prefeita de Brasileia, Leila Galvão, presidente da Associação Comercial de Brasileia, Aparecido Carlos, e representantes das instituições parceiras do evento: Sebrae, Associação Comercial do Acre (Acisa), Federação do Comércio, Federação das Indústrias do Acre (Fieac), Caixa, Banco do Brasil e Banco da Amazônia.

Os primeiros passos para esta feira foram definidos em reunião na quarta-feira, 28, coordenada pelo governador Tião Viana que contou com a presença da prefeita do município de Brasileia, Leila Galvão (Gleilson Miranda/Secom)
Os primeiros passos para esta feira foram definidos em reunião na quarta-feira, 28, coordenada pelo governador Tião Viana que contou com a presença da prefeita do município de Brasileia, Leila Galvão (Gleilson Miranda/Secom)

Os primeiros passos para esta feira foram definidos em reunião na quarta-feira, 28, coordenada pelo governador Tião Viana que contou com a presença da prefeita do município de Brasileia, Leila Galvão (Gleilson Miranda/Secom)

O promotor de eventos do governo do Estado, Dudé Lima, lembra que esse foi um ano atípico para a região do Alto Acre e o governo precisou rever as políticas de investimentos naquela região.

“Agora vem uma coisa boa. O governo, juntamente com o Sebrae, tomou a iniciativa de começar um discussão para fazer um evento para elevar a autoestima do povo de Brasileia e, consequentemente, tentar levar recursos para movimentar a economia do município, que viveu uma tragédia onde muita gente perdeu tudo”, afirmou Lima.

Dudé Lima ressalta que essa primeira reunião para definições da Feira de Negócios do Alto Acre foi bastante produtiva e teve a adesão importante das instituições bancárias e demais parceiros. “Essa união é muito importante para que o evento dê certo”, pontua Lima.

Novo ânimo para o comércio de Brasileia

O presidente da Associação Comercial de Brasileia, Aparecido Carlos, diz que vê essa iniciativa do governador Tião Viana e de sua equipe com muito entusiasmo. “Não há momento melhor para a realização de uma feira de negócios como o que vive a nossa cidade. A gente fica muito feliz e agradecido por esse apoio do governador e das entidades que são parceiras. Todos fazendo um grande esforço para que o comércio de Brasileia volte a crescer.”

A prefeita Leila Galvão lembra que a feira acontecerá  na data em que tradicionalmente ocorre o Carnavale – carnaval fora de época tradicional do município. “Não temos ânimo nem condições de fazer uma festa de carnaval, mas uma feira como essa vem para impulsionar nossa economia e autoestima, que foram abaladas pela enchente. Por isso, este ano não faremos o carnaval, mas convidamos todos a participarem dessa feira de negócios que vai aquecer o comércio de Brasileia”, frisa a prefeita.

Banco do Brasil registra R$ 5 milhões em propostas de crédito para a região

O superintendente do Banco do Brasil, Marcos Bachiega, ressalta que a instituição tem trabalhado arduamente para auxiliar as vítimas da enchente no Acre, principalmente na região do Alto Acre.

Segundo Bachiega, a partir de reuniões com o governo do Estado e Defesa Civil Nacional, o Banco do Brasil concentrou suas equipes nas linhas de crédito tanto rural como o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e Pronaf Mais, como também do comércio e indústria.

“Hoje já registramos R$ 5 milhões em propostas em andamento. Várias propostas já foram aprovadas tanto na linha de crédito do BNDES PER (Programa BNDES Emergencial de Reconstrução de Municípios Afetados por Desastres Naturais), como também do Pronaf e MPO (Microcrédito Produtivo Orientado)”, detalha Bachiega.

O superintendente adianta que a instituição vai reforçar ainda mais suas equipes e a estratégia de assistência para que dentro dos próximos 60 dias possamos alcançar todos os clientes em condições de obter o crédito tanto do agronegócio quanto do comércio e indústria.

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