Este ano a safra de cana deverá produzir através da Álcool Verde 7,5 milhões de litros de álcool. Um ato ecumênico foi realizado nesta sexta-feira, 14, na usina para abençoar a colheita. No ano passado foram produzidos 70 mil toneladas de cana e este ano a previsão é de 100 mil toneladas. A meta é chegar a 500 mil toneladas em 2015 e iniciar também a produção de açúcar.
Quinze hectares de cana são plantados por dia, mas ainda é pouco, segundo o presidente do Grupo Farias, Eduardo Farias, que administra a usina. “Hoje somos um complexo maduro, pronto para processar até 800 mil toneladas de cana. Temos estimulado grandes e pequenos produtores e é preciso que todos entendam a cultura e os benefícios que ela traz para a região. Tenho certeza que seremos um dos maiores empregadores do estado muito em breve”, disse. Hoje a usina emprega cerca de 500 trabalhadores com carteira assinada.
O governador Tião Viana ressaltou a importância do empreendimento para a geração de emprego e renda no estado. “Essa indústria estava sem atividade e agora produz milhões de litros de álcool a cada safra, tendo capacidade de muito em breve atender toda a demanda do estado, além de começar a produzir também o açúcar e aproveitar que estamos às portas do Pacífico e exportar para todo mercado andino que nos rodeia”, disse.
O vice-presidente do Senado, senador Jorge Viana, defendeu a queda no preço do litro de álcool nas bombas, beneficiando o consumidor final. “Esta era uma usina que tinha virado em cemitério de máquinas, não havia mais esperança de recuperação e me orgulho hoje em ver que todo o esforço político valeu a pena. Hoje esta é uma indústria que terá vida longa na Amazônia, vai contribuir com o desenvolvimento econômico do estado e agora nossa luta é para diminuir o preço nas bombas de combustível. O álcool que sai daqui não vai direto para os postos, antes passa pela Petrobrás. Mas temos um combustível muito caro e essa será a nossa luta agora”, disse.
O senador Aníbal Diniz parabenizou o empreendimento. “Essa é uma indústria que tem potencial para se tornar autossustentável a partir de 2014 e o desafio é mobilizar produtores para produzir cana e poder alcançar as metas de produção da indústria”.
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