Agricultores de Cruzeiro do Sul são capacitados na área de empreendedorismo

Durante o encerramento da primeira fase do curso, os agricultores fizeram uma feirinha nas proximidades do Parque Industrial e Florestal em Cruzeiro do Sul (Foto: Onofre Brito/ Secom)

Durante o encerramento da primeira fase do curso, os agricultores fizeram uma feirinha nas proximidades do Parque Industrial e Florestal em Cruzeiro do Sul (Foto: Onofre Brito/ Secom)

Um grupo de 20 agricultores da região do Igarapé Preto está fazendo curso de olericultura (hortaliças) em Cruzeiro do Sul oferecido pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), através de convênio com o governo do Estado, na área de atuação da Secretaria de Pequenos Negócios (SEPN) e da Secretaria de Produção Familiar (Seaprof).

Encerrada a primeira fase do curso que aborda o tema “empreender no campo”, os agricultores fizeram uma feirinha nas proximidades do Parque Industrial e Florestal, onde ofereceram alimentos como churrasco, peixe assado, salgados diversos, doces, entre outros, e acabaram tendo um bom faturamento com a venda dos produtos expostos.

Segundo a secretária adjunta de Pequenos Negócios, Sílvia Monteiro, o convênio, de mais de R$ 8 milhões, vai atender mais de 3.400 famílias em todo o Estado. Em Cruzeiro do Sul há aproximadamente 500 famílias sendo atendidas em várias cadeias, como horticultura, aquicultura, mel, açúcar-preto, suínos e aves. Várias famílias dessas cadeias já foram capacitadas. Aqueles que já trabalhavam na atividade têm a oportunidade de reforçar seus conhecimentos. Já os outros, que estão iniciando na atividade, receberão um kit horta (estufa e sementes) para desenvolver suas atividades.

Os alunos tiveram um bom faturamento coma  venda dos produtos expostos (Foto: Onofre Brito/ Secom)

Os alunos tiveram bom faturamento com a venda dos produtos expostos (Foto: Onofre Brito/ Secom)

Ainda de acordo com Sílvia, são famílias que fazem parte do programa Brasil Sem Miséria e o governador Tião Viana está fortemente envolvido nessa luta de combate à pobreza oportunizando meios de geração de renda e de autonomia.

Sílvia conta que a SEPN já está hoje com mais de oito mil pequenos negócios gerados. Na última pesquisa da incubação, feita há mais de três meses, foi detectado que 68% dos pequenos negócios estão ativos e produzindo. A outra parte está sendo trabalhada no sentido da motivação para que também se insiram no mercado.

Como trabalhar

Segundo o mediador do curso, Sebastião Silva de Menezes, a primeira parte do curso, “empreender no campo”, mostra aos educandos como trabalhar, como executar as atividades sem perder dinheiro e como se livrar do atravessador.

As colegas Sunamita Silva Souza e Cleane de Souza Gondim, nas atividades do curso, montaram uma empresa fictícia (Altevir e Cia) e expuseram seus produtos numa barraca. Para Sunamita, foi muito bom o ensinamento de como montar um negócio a partir das necessidades da região pretendida. Para ser bom empreendedor, ela diz que é preciso ter boa higiene, gostar do que faz, tratar bem o cliente, fazer produtos de qualidade e pesquisar muito: “Informação é poder”.

Cleane, que já trabalha com horticultura, quer aperfeiçoar seus conhecimentos para lidar com produtos orgânicos, como fazer inseticida, por exemplo.

Francisco Altevir do Nascimento foi agricultor durante seis anos. Hoje cria galinhas, mas quer voltar à antiga atividade: “O que me atraiu ao curso foi a vontade de me profissionalizar cada vez mais. Eu gosto de trabalhar com horta, mas quero aperfeiçoar meus métodos de trabalho”.

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