Agentes de endemias trabalham com equipamentos de proteção individual

Secretário de Saúde, Pascal Khalil, afirma que município atende a todas as especificações de segurança do Ministério da Saúde

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Secretário municipal de saúde, Pascal Khalil diz que está ampliando as medidas de segurança para garantir condições de trabalho adequadas e sem riscos (Foto: Assessoria/PMRB)

O secretário Municipal de Saúde Pascal Khalil negou na manhã desta quinta-feira que os cerca de 130 agentes de endemias que atuam no município estejam trabalhando sem os equipamentos de proteção indivivual (Epi). Segundo ele, as denúncias feitas por um grupo de agentes a um jornal local de que estariam "trabalhando no combate às doenças como dengue, malária e leishmaniose, manuseando perigosos inseticidas, como Alfa-Cipermetrina e Deltametrina, sem a devida proteção, não tem qualquer fundamento", ratificou Khalil.

"Nós fornecemos a todos os nossos agentes que atuam no município de Rio Branco, todos os equipamentos de proteção individual de acordo com as especificações técnicas do Ministério da Saúde e todos eles atuam com os equipamentos", disse Pascal Khalil que atribui as denúncias infundadas à luta da categoria por melhorias salariais por conta da data base, mas que não tem qualquer referencial de verdade.

Segundo Khalil, uma das prioridades da secretaria de saúde do município tem sido a garantia da qualidade de trabalho aos agentes de endemias, tanto que no ano passado, a pedido da própria secretaria foi feito um amplo estudo e uma perícia sobre os riscos à saúde desses servidores no dia-a-dia de trabalho, perícia esta concluída no final de 2008 e que gerou uma série de medidas de proteção adicionais exatamente para evitar, com maior eficácia, potenciais riscos de contaminação.

"Na realidade, essa sugestão de realização da perícia e do estudo foi feita pelo município e, concluídos os trabalhos, nós procuramos a categoria e lhes apresentamos o resultado e as medidas adicionais de proteção a serem implementadas este ano, o que vem sendo feito. Portanto, não são verdadeiras essas informações de que há risco de que estes servidores venham no futuro, a ter riscos de contaminação, a exemplo do que ocorreu com os ex-guardas da Sucam e estamos trabalhando exatamente no sentido de ampliar ainda mais as medidas de segurança para lhes garantir condições de trabalho adequadas e sem riscos", salientou Pascal Khalil.