Agentes começam a desenvolver ações de leitura nas comunidades

Uma nova etapa começa para os agentes de leitura. Após passarem por 50 horas de formação presencial, a partir da próxima semana começam a ir a campo. Eles realizarão um trabalho que estimulará o desenvolvimento intelectual e a inclusão social através do livro e da leitura com pelos menos 25 famílias.

Francis Mary, presidente da FEM entregou a Rosiane, agente de leitura do Bujari, o kit com cem livros e material de apoio (Foto: Assessoria FEM)

Francis Mary, presidente da FEM, entregou a Rosiane, agente de leitura do Bujari, o kit com cem livros e material de apoio (Foto: Assessoria FEM)

Música, contação de história e poesia marcaram a entrega dos kits com equipamentos e material de apoio com cerca de cem livros, que os 33 agentes utilizarão no trabalho. Eles são dos municípios de Rio Branco, Plácido de Castro, Epitaciolândia e Bujari.

A ação que é um  acordo de cooperação entre o governo do Estado e o Ministério da Cultura, por meio do Programa Mais Cultura,  Fundação Biblioteca Nacional, Diretoria de Livro, Leitura e Literatura  (DLLL) e Catedra  concederá bolsas no valor mensal de  350 reais para que os agentes atuem como mediadores culturais.

Agentes começam a ir a campo a partir da próxima semana. Eles irão desenvolver trabalho intelectual e a inclusão social (Foto: Assessoria FEM)

Agentes começam a ir a campo a partir da próxima semana. Eles irão desenvolver trabalho intelectual e inclusão social (Foto: Assessoria FEM)

Para conseguir chegar a ser um agente de leitura, Rosiane Rodrigues, 24 anos, concorreu com mais oito inscritos no programa, todos moradores do Bujari.  Ela  enfrentou uma maratona que incluiu várias entrevistas e provas até ser selecionada.  Muito ansiosa, mas feliz por ter conseguido cumprir todas as etapas, Rosiane não vê a hora de começar a executar o projeto com as famílias, escolas e espaços culturais de seu município.

“O Bujari é muito carente. Na escola nunca tivemos o incentivo à leitura, somente o didático. Estamos passando por uma experiência linda, fizemos amigos, aprendemos muito, e ainda iremos aprender mais na prática com as famílias. Não tive o acesso aos livros, e hoje agradeço ao governo do Estado, pois esse é um projeto que  transforma a gente pra melhor”, disse.

Francis Mary, presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour, definiu muito bem a importância do programa agentes de leitura como um compromisso do governo do Estado.

“O  governador Tião Viana abraçou como uma ação de política do livro e leitura em sua gestão. Ele como um amante dessa área sabe muito bem da importância da adesão a uma ação que beneficiará principalmente quem não tem acesso. O programa também é uma diretriz do Cultura e Comunidade. Essa é uma experiência de vida que tem como protagonistas cada um dos agentes. Eles conhecem as famílias, entrarão em suas casas para uma levar e trocar conhecimento”, disse.

“É a menina dos olhos do Departamento do Livro e da Leitura da FEM. Com o programa iremos fomentar o acesso das comunidades urbanas ao mundo mágico do livro e da leitura. E a grande alegria é que os agentes responsáveis trabalharão em seus próprios bairros”, disse Helena Carloni, chefe do Departamento do Livro e da Leitura.

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