Adolescentes em medidas socioeducativas visitam o Museu da Borracha

Para os amantes da história acreana existe o Museu da Borracha, que leva o seu visitante, por meio de relíquias e imagens, ao passado de luta e conquista do Estado. A fim de aproveitar o espaço, o Instituto Socioeducativo (ISE) do Acre, através do Centro Socioeducativo (CS) Santa Juliana, proporcionou uma manhã de conhecimento aos adolescentes privados de liberdade, na última quarta-feira, 13.

Professora de História do CS aproveita o material do Museu para enriquecer temas trabalhados em sala de aula (Foto: Assessoria ISE)

Professora de História do CS aproveita o material do Museu para enriquecer temas trabalhados em sala de aula (Foto: Assessoria ISE)

A visita contou com a presença de professores, socioeducador e equipe técnica. Antes da atividade ser executada, os adolescentes foram preparados com diálogos e só então lhes foi dado o voto de confiança.

De acordo com a coordenadora pedagógica do CS Santa Juliana, Nazaré Gomes, o objetivo da atividade é valorizar e conhecer mais a história acreana, além de proporcionar entretenimento inteligente aos adolescentes.

Durante a visita, a professora de História, Lays Viedes, aproveitou cada ilustração para explicar melhor os assuntos, com o propósito de aproveitá-los posteriormente e fortalecer o que já conhecem na teoria.

“A ideia é fazer aulas diferentes, ir além. Dessa forma é possível despertar o interesse dos adolescentes pelos estudos”, alega o diretor do CS Santa Juliana, Rafael Almeida.

Instituto Socioeducativo aposta em atividades externas com o propósito de fortalecer o trabalho com os jovens (Foto: Assessoria ISE)

Instituto Socioeducativo aposta em atividades externas com o propósito de fortalecer o trabalho com os jovens (Foto: Assessoria ISE)

Segundo a coordenadora geral do Museu da Borracha, Suziane Alves, esse é exatamente o público que a equipe também quer alcançar. “É um trabalho muito importante para a sociedade e pra gente também. Todo mundo ganha com ações como essa. Esses adolescentes devem frequentar não só o Museu da Borracha como também os outros espaços de memória da nossa capital. Estamos de portas abertas para recebê-los sempre”, declarou Suziane Alves.

Após conhecer todos os espaços e histórias contidas no museu, o grupo assistiu ao documentário ‘Revolução Acreana’, do diretor Adalberto Queiroz.

Para um dos adolescentes em medidas socioeducativas, a visita ao espaço de memória mostrou muito além do que sabia. Segundo o jovem, o que mais se destaca nas exposições são as histórias de luta dos seringueiros, que sofreram para manter o sistema de produção da borracha,marcado por momentos de ápice e decadência.

“É nesse sentido que queremos levar o trabalho socioeducativo, apresentando um leque de oportunidades aos adolescentes, a fim de que eles adotem o hábito pelos estudos e garantam um futuro melhor”, disse o presidente do ISE, Henrique Corinto, sobre o compromisso da equipe para com a socioeducação.

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