Agentes penitenciárias do Instituto de Administração Penitenciária de Rio Branco participaram de um treinamento de técnicas de manuseio e utilização do armamento não letal conhecida no termo em inglês por spark. O dispositivo é um tipo de pistola que emite choques elétricos e neutraliza o indivíduo temporariamente. A capacitação foi proporcionada pela Escola de Administração Penitenciária e aconteceu nas dependências da própria Unidade, entre a segunda-feira, 11 e esta terça-feira, 12.
De acordo com o instrutor Pereira Batista, o objetivo do curso é capacitar as agentes penitenciárias para que elas consigam manusear e utilizar o armamento com a finalidade de neutralizar temporariamente o indivíduo.
“As tecnologias voltadas aos armamentos não letais estão cada vez mais presentes nos órgãos de Segurança Pública, visando resguardar a integridade física de todos os envolvidos, sejam eles infratores ou operadores da segurança”, explica o instrutor.
Servidora temporária, a agente penitenciária Maria Aparecida de Souza costuma participar dos cursos oferecidos pelo Sistema Penitenciário. Ela lembra que participou do curso de manuseio de armamento calibre 12 e que soube aproveitar bem os conhecimento para o caso de necessidade de aplicação em serviço, com a devida segurança.
“É bom participar desse treinamento para que possamos ter conhecimento de como funciona esse equipamento que pode ser utilizado dentro do Sistema Penitenciário. Em caso de crise, saberemos como utilizá-lo”, afirma Maria Aparecida.
A diretora da Escola de Administração Penitenciária, Helena Guedes, explicou que, de acordo com o cronograma previsto para os próximos meses, os agentes penitenciários de todas as Unidades do Sistema Penitenciário participarão da instrução com o armamento não letal.
“A escola está voltada a atender as demandas do Sistema Prisional, principalmente dos agentes que atuam dentro das Unidades. Neste sentido, temos nos dedicado na capacitação do quadro de agentes penitenciários no que diz respeito ao uso desse tipo de armamento”, ressaltou.
Helena Guedes afirmou ainda que outros cursos serão ofertados pela Escola ao longo do ano, como técnicas de escolta, avanços na monitoração eletrônica, execução de alternativas penais, técnicas especializadas em intervenção e gestão prisional. Desta forma, o Iapen alcançará todo o quadro de servidores administrativos e operacionais.