Com o lema “Margaridas Seguem em Marcha por Desenvolvimento Sustentável com Democracia, Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade”, 150 mulheres do Acre estão se preparando para seguir a Brasília nos dias 11 e 12 de agosto para protestar contra as desigualdades sociais, denunciar todas as formas de violência, exploração e dominação e apresentar propostas para avançar na construção da democracia e da igualdade para as mulheres.
A marcha, realizada de quatro em quatro anos e está em sua quinta edição, se apresenta com os objetivos de fortalecer e ampliar a organização, a mobilização e a formação sindical e feminista das mulheres trabalhadoras rurais e reafirmar o protagonismo e dar visibilidade à contribuição econômica, política e social das mulheres do campo, da floresta e das águas na construção de um novo processo de desenvolvimento rural voltado para a sustentabilidade da vida humana e do meio ambiente.
Esta semana foi entregue a pauta legislativa da marcha ao Congresso Nacional. Ela é fruto de um processo de construção que teve início com um amplo debate realizado em várias atividades nacionais e regionais. Oitos eixos foram selecionados entre eles “Autonomia Econômica, Trabalho e Renda”; “Educação não sexista, educação sexual e sexualidade”, entre outros.
Fátima Rocha, diretora da Fetacre, destacou como conquista da marcha a aquisição das Unidades de Atendimento Móvel, aposentadoria aos 55 anos para as mulheres trabalhadoras rurais, emissão do título da terra no nome das mulheres, educação no campo e a redução da violência contra a mulher. “Essas conquistas enchem nosso coração de alegria, por perceber que todo o trabalho tem resultado em qualidade de vida para as mulheres de todo o Estado”, frisou.
“A SEPMulheres tem a missão de assegurar os direitos de todas as mulheres do Acre. As margaridas têm papel fundamental e reconhecido pelo governador Tião Viana, que reconhece a importância política do movimento para a sustentabilidade econômica das trabalhadoras rurais, assegurando-lhe uma melhor qualidade de vida”, ressaltou a gestora da SEPMulheres, Concita Maia.
