O Brasil está presente no 7o Encontro de Mulheres Indígenas da América Latina, realizado nesta semana, na Guatemala. O evento celebra os 20 anos do Enlace Continental de Mulheres Indígenas das Américas (Ecmia).
O encontro tem como objetivo refletir sobre temas relacionados aos direitos humanos e à vida das mulheres indígenas, como violência, racismo, afirmação da identidade cultural, defesa da propriedade intelectual, saúde sexual, participação política, direito à comunicação, câmbio climático e acesso à terra e ao território.
A acreana Alana Manchineri representou a Rede de Juventude Indígena do Brasil. Na ocasião, fez parte do painel temático “Mulheres e jovens indígenas e o empoderamento de seus direitos individuais e coletivos: inclusão nas agendas regionais”.
Segundo Alana, a participação do Acre é importante para se pensar nas políticas de inclusão da juventude indígena. Além disso, propicia o estreitamento das relações com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), para que se tenha apoio nas ações da Assessoria da Juventude (Assejuv) e dialoga com a juventude dos demais países.
“O mais importante é que aqui podemos ter um intercâmbio com as jovens mulheres que vivem em países de fronteira com o Acre, como o Peru e a Bolívia. O intuito é municiar os jovens sobre marcos legais nacionais e internacionais por meio da agência da Organização das Nações Unidas [ONU]”, relata.
O próximo Encontro de Mulheres Indígenas da América Latina está previsto para ocorrer na Colômbia ou Brasil.