Acre vai mostrar na Rio+20 que é possível ser um Estado sustentável na Amazônia

 Márcia Regina ressalta que o Acre comemora os avanços conquistados na questão socioambiental na última década, mas o Governo sabe que está com um imenso desafio que é tornar a economia do Acre forte (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Márcia Regina ressalta que o Acre comemora os avanços conquistados na questão socioambiental na última década, mas o governo sabe que está com um imenso desafio, que é tornar a economia do Acre forte (Foto: Sérgio Vale/Secom)

A partir desta semana, representantes do Acre iniciam suas participações na conferência Rio+20. A coordenadora do Acre na conferência, Márcia Regina Pereira, explicou que o Estado chega ao Rio de Janeiro para mostrar que o desenvolvimento sustentável é possível na Amazônia Ocidental, e vai apresentar casos como da indústria de preservativos Natex, da Zona de Processamento de Exportação, entre outros que comprovam essa tese.

“Vamos mostrar que fizemos nossa lição de casa desde a Eco-92. O Acre fez seu ordenamento territorial com zoneamento e conseguiu ter em seu território as áreas que podem ser preservadas, a áreas que podem produzir, as áreas que temos que incluir homem e meio ambiente”, disse a coordenadora.

Márcia Regina ressalta que o Acre comemora os avanços conquistados na questão socioambiental na última década, mas o governo sabe que está com um imenso desafio, que é tornar a economia do Acre forte, conservando a natureza e incluindo as pessoas.

“Vamos mostrar que a decisão política foi o que fez o Acre ter agora experiências como a fábrica de preservativos, a fábrica de pisos e as suas áreas protegidas para mostrar na Rio+20”, frisou Márcia Regina.

De acordo com a coordenadora, entre os avanços conquistados pelo Acre desde a Eco-92 destaca-se o movimento social, que conseguiu firmar a reserva extrativista como um modelo de unidade de conservação.

“Na última década tivemos um avanço no PIB [Produto Interno Bruto], redução de mortalidade infantil, de pobreza absoluta e avanços na infraestrutura, modelos que foram executados aqui, como a Natex, que mostram que o extrativismo e a borracha natural podem ser utilizados de forma industrializada e econômica”, detalhou.

Márcia Regina diz que, acima de tudo, o Acre mostra que é possível construir um ordenamento que o faz olhar para floresta e ver que ela tem valor.

“Podemos ter cidades sustentáveis na floresta, podemos incluir o homem do campo e podemos nos mostrar para o mundo com uma proposta que inove na forma de tratar a região amazônica”, concluiu a coordenadora do Acre na Rio+20.

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