Acre vacina rebanho bovino para manter status de “livre de aftosa com vacinação”

Iniciada no dia 1º deste mês, a vacinação contra a febra aftosa no Vale do Juruá continua até o dia 30, com expectativa de vacinar 100% do rebanho, estimado em 90 mil cabeças. O governo do Estado tem investido, por meio do Fundo de Desenvolvimento e Amparo à Pecuária (Fundepec), em vacinação até mesmo em locais isolados, para manter o status já alcançado de “livre de aftosa com vacinação”.

O Acre já está há 13 anos sem notificação de casos de febre aftosa. Para isso contratou técnicos e colocou equipes de vacinadores em locais de difícil acesso em Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão, além de propriedades no Rio Moa, visando facilitar a vida dos criadores. As casas comerciais agropecuárias não têm deixado faltar vacina.

O gerente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) em Cruzeiro do Sul, Marcos Pereira, alerta para a importância de o criador se conscientizar da necessidade da vacinação. “Para manter o status, precisamos da colaboração dos criadores. Se acontecer um surto de aftosa, o primeiro prejudicado é o criador em cuja propriedade apareceu a doença. Mas toda a região, inclusive o Estado inteiro, pode ser prejudicado”, disse.

Pereira explica que, se fosse detectado algum caso de aftosa, o Estado sofreria uma sanção econômica, sendo impedido de exportar produtos de origem animal para fora do Estado. O Acre é atualmente um dos maiores exportadores de carne bovina da Região Norte.

Notificação

O criador cujo rebanho não tenha sido vacinado por equipe do Idaf terá até o dia 15 de dezembro para fazer a notificação da vacinação, apresentando a nota fiscal das vacinas adquiridas e a relação da vacinação.

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