Acre Solidário recebe doações do Juruá e Paraná

 

A primeira doação vem da empresa Megadose, especializada em confecção para gestantes da empresária Luiza Esteves, localizada na cidade de Cianorte, no Paraná (Gleilson Miranda/Secom)

A primeira doação vem da empresa Megadose, especializada em confecção para gestantes, da empresária Luiza Esteves, localizada na cidade de Cianorte, no Paraná (Gleilson Miranda/Secom)

 

Dois extremos do Brasil deram seu exemplo de solidariedade às vítimas das enchentes no Acre nesta segunda-feira, 5. Doações de roupas e alimentos vindos da região do Vale do Juruá e do norte do Paraná, da cidade de Cianorte, emocionaram a coordenadora do projeto social, a primeira-dama Marlúcia Cândida.

A primeira doação vem da empresa Megadose, especializada em confecção para gestantes, da empresária Luiza Esteves, localizada na cidade de Cianorte, no Paraná. Luiza Esteves conta que tem familiares que vivem no Acre e há anos busca ajudar o povo do Estado por perceber que há muitas pessoas que precisam da solidariedade.

“Da primeira vez que tentamos enviar roupas da nossa fábrica para o Acre não conseguimos êxito devido à burocracia, mas dessa vez, com a enchente, nos mobilizamos e agora vamos conseguir ajudar esse povo que tanto precisa da nossa colaboração. Pra mim e para nossa empresa é um honra ajudar o Acre”, diz a empresária paranaense.

Nesta semana Luiza Esteves retorna para sua cidade e afirma que, assim que chegar, vai preparar caixas com roupas novas de coleções passadas da Megadose para enviar para o Acre Solidário. “São roupas novas, com etiquetas, mas como fazem parte de coleções antigas, não estão mais disponíveis em nossas lojas. Embora façamos confecções para gestantes, as roupas seguem as tendências da moda e podem ser usadas por qualquer mulher, esteja grávida ou não”, acrescenta Luiza Esteves.

Exemplo de união

 

A outra doação vem de mais perto. Foram roupas e alimentos arrecadados no Vale do Juruá por um grupo de pessoas que decidiu criar o movimento Juruá Solidário (Gleilson Miranda/Secom)

A outra doação vem de mais perto. Foram roupas e alimentos arrecadados no Vale do Juruá por um grupo de pessoas que decidiu criar o movimento Juruá Solidário (Gleilson Miranda/Secom)

 

A outra doação vem de mais perto. Foram roupas e alimentos arrecadados no Vale do Juruá por um grupo de pessoas que decidiu criar o movimento Juruá Solidário e assim, contribuir com donativos para os que foram vítimas da enchente. O coordenador do projeto, Valdemir Neto, explica que a ação envolveu empresários, estudantes, igrejas e a sociedade de modo geral da região de Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima. O fruto dessa união foi a arrecadação, até esta segunda-feira, de oito toneladas de alimentos.

Cerca de cinco toneladas de alimentos chegaram nesta segunda-feira a Rio Branco. São doações das cidades de Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima (Gleilson Miranda/Secom)
Cerca de cinco toneladas de alimentos chegaram nesta segunda-feira a Rio Branco. São doações das cidades de Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima (Gleilson Miranda/Secom)

Cerca de cinco toneladas de alimentos chegaram nesta segunda-feira a Rio Branco. São doações das cidades de Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima (Gleilson Miranda/Secom)

“Viemos aqui entregar hoje cinco toneladas, mas até o fim desta semana esperamos enviar outra carreta para Rio Branco com mais alimentos, totalizando 12 toneladas de alimentos”, afirma Valdemir Neto.

O coordenador revela que ficou impressionado com a solidariedade do povo do Juruá e lembrou que é a primeira vez que o Vale do Juruá pode, enfim, contribuir com a região do Vale do Acre. “Isso mostra a união do nosso Acre. Antes éramos separados porque não tínhamos estrada. O Juruá não pôde participar da Revolução Acreana porque estava isolado, mas hoje, Graças a Deus, podemos ajudar os irmãos que vivem no Vale do Acre neste momento difícil”, disse Neto.

A primeira-dama e coordenadora do Acre Solidário, Marlúcia Cândida, agradeceu a ajuda que recebeu dos empresários da Megadose, representada por Luiza Esteves, e dos cruzeirenses

“É um Brasil imenso, e aqui nós encontramos duas ajudas – uma lá do Sul e outra da região extrema do Acre, que é o Vale do Juruá. É muito emocionante saber que as pessoas estão mobilizadas, daquelas que têm mais, daquelas têm um pouco menos, mas que querem dividir, participar, dar um pouco da contribuição. Não tem muito que dizer, só temos a agradecer”, concluiu Marlúcia Cândida.

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