Acre Solidário e SEPN realizam oficina de tapetes em unidade de acolhimento

Residentes da unidade durante a oficina de tapeçaria (Foto: Angela Peres/Secom)

Residentes da unidade durante a oficina de tapeçaria (Foto: Angela Peres/Secom)

Numa parceria com a Unidade de Acolhimento (UA) Paolo Pera, ligada ao Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e que dá tratamento a pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, o programa Acre Solidário e a Secretaria Estadual de Pequenos Negócios (SEPN), iniciaram, nesta quinta-feira, 16, uma oficina de confecção de tapetes para os residentes da casa.

O Acre Solidário cedeu roupas de doação sem condições de uso convencional e a SEPN está oferecendo as aulas práticas. Retalhadas, as peças geram matéria-prima para a tapeçaria.

“Isto aqui é muito bom pra gente desestressar e não pensar besteira”, atesta Monalisa Birá Cavalcanti, 19 anos, dependente química em recuperação na UA, sobre a atividade proposta.

A instrutora Esmília, da SEPN, e o residente Ubiratan Souza (Foto: Angela Peres/Secom)

A instrutora Esmília, da SEPN, e o residente Ubiratan Souza (Foto: Angela Peres/Secom)

Mesmo o residente Ubiratan de Jesus Souza, que tem 46 anos e sempre trabalhou na construção civil até se ver dominado pelo álcool e outras drogas, interessou-se em participar da oficina. Utilizando um tear, ele vai descobrindo talentos até então inimagináveis e tece um tapete cheio de cores.

“Tivemos apoio do Acre Solidário para fazer este trabalho, que poderá gerar renda para estas pessoas”, diz Esmília Medeiros, da SEPN. Além de ministrar a oficina de tapeçaria, Esmília, que é engenheira agrônoma, também é responsável pela criação da horta, pelo viveiro de mudas e pelo pinteiro na unidade.

“Atividades como essa são importantes para o grupo”, diz a psicóloga Daniela (Foto: Angela Peres/Secom)

“Atividades como essa são importantes para o grupo”, diz a psicóloga Daniela (Foto: Angela Peres/Secom)

A coordenadora interina da UA, psicóloga Daniela Tonelly, contextualiza a situação: “As pessoas chegam aqui com a agressividade muito alta. Atividades como essa são muito importantes para o grupo. Além de serem terapêuticas, podem se tornar rentáveis, o que será fundamental principalmente quando o residente sair daqui”.

Na coordenação do Acre Solidário, a primeira-dama Marlúcia Cândida das Neves relata: “Todas as peças arrecadadas por nós são aproveitadas. Primeiro, para venda, nos brechós, e, depois, para doações e parcerias como esta”.

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