Acre se prepara para a Campanha de Desarmamento

Acre foi o segundo estado brasileiro com maior número de participação popular na campanha do ano ano passado (Foto: Assessoria Sesp)
Acre foi o segundo estado brasileiro com maior número de participação popular na campanha do ano ano passado (Foto: Assessoria Sesp)

Acre foi o segundo Estado brasileiro com maior número de participação popular na campanha do ano passado (Foto: Assessoria Sesp)

O governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Segurança Pública (Sesp), iniciou nesta semana o planejamento para a segunda fase da Campanha Nacional do Desarmamento, prevista para começar no Acre entre os dias 28 e 29 deste mês. A secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Mink, deve participar do lançamento da campanha no Estado.

Segundo o delegado da Polícia Federal Eduardo Queiroz, desde 2004, quando foi lançada a campanha, foram tiradas de circulação 580 mil armas de fogo. A campanha de ano passado  arrecadou 50 mil armas em todo o país.

Revólveres, pistolas e espingardas lideram o ranking de armas devolvidas pela sociedade civil. Foram 23.572 revólveres, 8.803 espingardas e 3.963 pistolas.

O Acre aparece em segundo lugar entre os Estados com mais de 100 mil habitantes a terem contribuído para a campanha do desarmamento, com participação de 32,48% da população – em primeiro aparece o Rio Grande do Sul, com 55,44%, e em terceiro, São Paulo, com 31,94%.

Um dado curioso na campanha de cadastramento de armas para “caçadores de subsistência” é que o Acre tem o registro de 32 mil pessoas incluídas nessa categoria. “Uma falha cometida por nós”, admite o delegado federal Queiroz.

Ele afirma que entre os beneficiados estão pessoas que moram na cidade, servidores públicos e até policiais civis.

“Esses equívocos serão corrigidos. O cadastramento será renovado a cada ano. Poderemos então para corrigir as distorções”, afirmou o delegado.

Entrega de armas

Ao entregar a arma, o cidadão não precisa apresentar documento. As armas devolvidas serão inutilizadas no ato da entrega e posteriormente destruídas pelo comando do Exército por meio de fundição ou fornos industriais.

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