Os representantes da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Acre (Sect), do Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), do Fórum Democrático de Discussão para o Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia na Amazônia Ocidental e da Fundação de Amparo à Pesquisa de Rondônia estiveram reunidos no dia 28 em Brasília e firmaram acordo com o objetivo de atender as demandas dos Estados emergentes da região para a implementação do Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento da Amazônia Legal (PCTI da Amazônia).
Durante a reunião também foi realizada a criação de um Grupo de Trabalho com o objetivo de implementar a Carta de Porto Velho, subscrita pelos Governos do Acre e de Rondônia, bem como pelo conjunto de Instituições dos referidos Estados, que será coordenado pelo secretário de Ciência e Tecnologia do Acre, Marcelo Minghelli. A Carta de Porto Velho propõem uma política diferenciada dentro do PCTI da Amazônia para os estados cujas estruturas de governança de CT&I foram criadas recentemente (AP, AC, RO, TO e RR).
Além da criação do Grupo de Trabalho, também foram definidos: cronograma de reuniões com Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e agências para apresentação das propostas contidas na Carta de Porto Velho, cronograma conjunto de discussões Consecti e do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amaro à Pesquisa (Confap) sobre as demandas dos Estados Emergentes, adesão dos Estados do Acre e Rondônia ao PCTI da Amazônia e assinatura de ratificação da Carta em Rio Branco na Semana da Economia Criativa Digital (ECD), em novembro.
Esse acordo significa uma vitória do Acre e Rondônia que vêm lutando para que os estados emergentes da região tenham uma política diferenciada no PCTI da Amazônia.