Técnicos do Mato Grosso conhecem projeto de prevenção e resposta a acidentes ambientais do Estado
O Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida em Emergências Ambientais no Acre, mais conhecido como P2R2, foi apresentado nesta quarta, 2, na Secretaria Estadual de Meio Ambiente – SEMA, para uma equipe de técnicos do Mato Grosso. O Acre é considerado referência neste projeto, que utilizou as informações do ZEE para fomentar e dar qualidade ao trabalho realizado. Os técnicos matogrossenses levarão as experiências acreanas para dar continuidade ao trabalho já desenvolvido em seu estado.
Na manhã de hoje, o grupo formado pelos técnicos João Carlos Rocha, Railda Santos e Jefersandro Duque foram recebidos pela representante da Secretaria de Estado de Saúde do Acre, Sheila Vieira e pela coordenadora do P2R2 do Acre, Rosana Santos.
O projeto mapeia, quantifica e avalia as áreas de risco de acidentes ambientais, como derramamento de combustíveis, por exemplo, e prepara a melhor forma de dar resposta rápida aos incidentes. O levantamento do P2R2 é feito à partir da análise de dados e avaliação de relações entre as atividades potencialmente impactantes, áreas contaminadas e passivos ambientais, sítios frágeis ou vulneráveis, histórico de ocorrência de acidentes ambientais e unidades de resposta.
O Governo do Acre construiu, com apoio da sociedade civil, um modelo de desenvolvimento que apresente sustentabilidade das atividades humanas, seu foco principal. Desta forma a filosofia norteadora do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Acidentes Ambientais com produtos Perigosos (P2R2), vem ao encontro das preocupações crescentes relacionadas aos riscos potenciais desses contaminantes para saúde humana e o meio ambiente.
Desta forma a adoção de planos preventivos e de ações de combate aos episódios com produtos perigosos, reveste-se de importância cada vez maior. De acordo com Rosana Santos, atingir um desempenho gerencial eficiente no controle ou na redução desses riscos é um dos objetivos do projeto e requer o compromisso público com políticas, metas e programas de abordagens sistemáticas, a fim de obter a melhoria contínua na prevenção e combate a esses eventos.
Neste contexto os setores produtivos e de serviços ligados à produção, manipulação, comercialização, armazenamento, transporte, uso, manuseio e destino final de substâncias perigosas terão no Plano um marco referencial para viabilização de ações comprometidas com a proteção da saúde pública e qualidade ambiental.