Acre recebe R$ 2,4 milhões do governo federal para pesquisas com bambu

Valor dado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia ajudará a levantar o Centro de Vocação Tecnológica do Bambu (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Valor cedido pelo Ministério de Ciência e Tecnologia ajudará a levantar o Centro de Vocação Tecnológica do Bambu (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O Acre tem a maior floresta de bambu do país. E o governo do Estado tem explorado bastante esse potencial, focado na viabilidade econômica e no desenvolvimento sustentável. Como resultado dos esforços e estimulando o setor, o Ministério da Ciência e Tecnologia destinou nesta sexta-feira, 12, R$ 2,4 milhões para a construção do Centro de Vocação Tecnológica do Bambu. O cheque simbólico foi entregue ao governador Tião Viana pelo secretário nacional de Inclusão Social do ministério, Eron Bezerra.

Tião Viana ressaltou que o Acre vai apostar bastante na pesquisa de bambu, e que o empresário americano Mark Neeleman já está viabilizando a Bambacre Fábricas S.A., na antiga fábrica de tacos em Xapuri, que beneficiará o produto. “Eles querem começar a cortar já nos próximos 60 dias, e estamos apostando muito nisso. O Acre está procurando todo dia novas saídas econômicas, e o bambu está se mostrando mais uma saída para o nosso futuro”, disse o governador.

(Foto: Sérgio Vale/Secom)
Recurso será destinado à construção do Centro de Vocação Tecnológica do Bambu (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O secretário Eron Bezerra ressaltou que o Ministério de Ciência e Tecnologia só nos últimos anos investiu mais de R$ 2 bilhões em potenciais científicos regionais, e agora voltará mais os olhos do ministério para o potencial do bambu no Acre. “Temos muito interesse em ajudar o estado. Eu sou da lógica de que quem trabalha precisa ser mais estimulado, e o Acre está trabalhando muito nesse setor. O bambu não é uma experiência só para o Acre, mas para todo o povo brasileiro”, explicou.

Segundo a presidente da Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac), Dirlei Bersch, o dinheiro vem em boa hora. “Vamos poder colocar na prática aquilo que já estamos desenvolvendo de maneira teórica sobre o bambu para o setor produtivo”, ressalta Dirley.

Responsável por ajudar na captação do recurso, a ex-deputada federal e hoje assessora do Ministério da Defesa Perpétua Almeida conta que acredita no potencial do bambu, mesmo que no interior do Acre ele seja conhecido como “taboca”. “Estou lá no Ministério da Defesa, mas luto para conquistar mais ajuda para o Acre. Onde eu estiver me esforçarei para que tenhamos mais e novas oportunidades.”

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