Dos 22 casos suspeitos registrados no Acre, apenas 2 foram confirmados até agora
Uma mulher, de idade não revelada, é a segunda pessoa a ter o diagnóstico confirmado para o vírus da Influenza A (H1N1) de um total de 22 pessoas suspeitas de terem contraído a nova gripe. Outras quatro pessoas aguardam resultado de exames, 14 casos foram descartados, duas tiveram diagnóstico confirmado para Influenza sazonal, a gripe comum. Mesmo com poucos casos registrados até agora, o Acre recebeu nesta segunda-feira doses para 500 tratamentos, 200 a mais do que o que havia sido divulgado pelo Ministério da Saúde à secretaria de Saúde do Estado.
O resultado do exame se dá entre 8 e 10 dias depois da coleta do material. A paciente está sendo medicada e seus familiares já estão fora de monitoramento. O secretário de Saúde, Osvaldo Leal, explica que se a gripe for complicada, mesmo que não seja a gripe A, o paciente começa a receber tratamento imediatamente. Neste caso, a mulher não precisou de internação e está sendo tratada em casa.
A medicação utilizada no combate ao vírus H1N1 é o anti-viral Tamiflu, recolhido no início da pandemia para evitar a auto-medicação e a resistência do vírus à sua aplicação. "É um anti-viral específico, não pode ser usado para qualquer gripe e hoje está com a distribuição pública e gratuita", diz o secretário.
Para Leal, o H1N1 tem se mostrado com menor capacidade de levar à morte do que o vírus comum. Nos casos de óbitos registrados, o vírus induz a uma reação imunológica violenta em poucos casos, geralmente em adultos jovens, segundo informa o secretário ressaltando que no Acre os casos suspeitos e confirmados não têm ligação entre si. "Temos a medicação, a rede de saúde preparada, vigilância epidemiológica atuando para evitar e bloquear a circulação do vírus entre as pessoas. O Acre tem sido exemplar no monitoramento dos pacientes, mas isso só é possível até agora porque temos poucos casos o que não está ocorrendo na maioria dos estados".