Acre recebe 67 mil doses de vacinas bivalentes contra a covid-19

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde do Acre, recebeu nesta segunda-feira, 6, o primeiro lote de vacinas bivalentes contra a covid-19, em Rio Branco. Ao todo são 67 mil doses de imunizantes que protegem contra o vírus original, descoberto na cidade chinesa de Wuhan, e também contra a Ômicron e suas subvariantes.

Vacina bivalente Comirnaty da Pfizer. Foto: Júnior Aguiar/Sesacre

A vacina está sendo autorizada no Brasil para uso como dose de reforço em pessoas com 12 anos ou mais de idade. A primeira etapa da campanha do Programa Nacional de Imunizações (PNI) de 2023 terá início com a aplicação das vacinas bivalentes em pessoas dos grupos de risco, que incluem idosos, gestantes e imunossuprimidos. No Acre a vacinação para pacientes que vivem em instituições de Longa Permanência será realizada no dia 13 de fevereiro e a previsão para imunização dos demais grupos prioritários será o dia 27 de fevereiro, a pedido do Ministério da Saúde, após treinamento dos profissionais de saúde.

Armazenamento das vacinas bivalentes da Pfizer. Foto: Júnior Aguiar/Sesacre

Apesar da autorização da Anvisa para uso dos reforços bivalentes em todas as pessoas acima de 12 anos, o Ministério da Saúde decidiu reduzir o público-alvo dos imunizantes apenas para os grupos prioritários, que incluem idosos com mais de 60 anos, gestantes e puérperas, imunocomprometidos, pessoas com deficiência, pacientes vivendo em instituições de Longa Permanência, povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas, e profissionais da saúde.

A coordenadora do PNI do Acre, Renata Quiles, ressalta que todas as vacinas contra covid continuam sendo consideradas seguras e protegem contra hospitalizações e óbitos.

“As vacinas contra covid continuam sendo consideradas seguras e protegem contra hospitalizações e óbitos”, ressalta Renata Quiles, coordenadora do PNI no Acre.

“Para as vacinas bivalentes está prevista a aplicação de uma única dose em todas as pessoas do grupo prioritário que receberam o último reforço (terceira ou quarta dose) há pelo menos três meses”, destacou.

As vacinas para combater a covid-19 foram entendidas como as mais urgentes e, por isso, o calendário vai começar por elas. A segunda fase do Plano Nacional de Imunizações, programada para abril, será dedicada às vacinas da gripe, da poliomielite e do sarampo.

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