Acre realiza I Seminário de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis

O dia 18 de maio é lembrado oficialmente como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O assunto será um dos temas  da programação do I Seminário de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT), realizado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) de 21 a 23 (segunda a quarta-feira),  no auditório do Nobile Suítes Hotel.

Representantes da Vigilância Epidemiológica, Atenção Básica, Academia da Saúde e Núcleo de Educação em Saúde, além de membros do Ministério Público, Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual, Conselho da Criança e Adolescente entre outros, vão discutir temas sobre violência entre a população mais vulnerável, que são menores de 18 anos, mulheres e idosos e o fluxo a ser implantado na rede de serviços e assistência das unidades e vigilância em saúde.

“Tremos diversas oficinas relacionadas à violência sexual, em especial em crianças e adolescentes, que serão trabalhadas com todos os municípios do estado. Então, a Sesacre realiza na próxima semana, que é de grande importância e relevância para esse tema”, destaca o diretor de Vigilância em Saúde, Moisés Viana.

O seminário tem como proposta abordar temas como o atendimento e a notificação de pessoas em situação de violência atendidas nas Unidades Básicas de Saúde, UPAs, Uraps e o encaminhamento para o atendimento integral e psicossocial. A ação faz parte do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011 a 2022, desenvolvido no Estado e municípios do Acre.

Dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM-NET/Sesacre) apontam que entre os anos de 2013 a 2017, foram notificados 3.041 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes no Estado. Desses, 2.836 ocorreram dentro da própria residência e a maioria das vítimas foram do sexo feminino: 2.985. Rio Branco é a cidade com maior registro de casos (1.261), seguida de Brasileia (815) e Tarauacá, com 355 notificações. Cruzeiro do Sul aparece com 299 casos de violência sexual contra menores.

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