Acre prestigia em Nova Iorque painel sobre plataforma de sustentabilidade criada pelo Mato Grosso

O painel que apresentou a Plataforma PCI – Produzir, conservar e incluir, criada pelo estado do Mato Grosso, foi prestigiada pela delegação do Acre na Semana do Clima em Nova Iorque. A estratégia, construída em parceria com governos e instituições de diferentes setores da sociedade, é voltada ao desenvolvimento social e econômico por meio do uso sustentável da terra.

O estado do Acre possui aproximadamente 450 mil hectares de áreas agriculturáveis com altitudes, clima e temperaturas extremamente favoráveis à produção em larga escala e de alta produtividade de grãos. E vê na economia verde, praticada por empresas que se instalam em estados da região amazônica como o Mato Grosso, a produtividade com baixas emissões de carbono. Buscando tecnologia de ponta para promover o agronegócio nas áreas prontas para o plantio, construirá o modelo de crescimento e desenvolvimento que o governo busca como proposta de mudança para a vida dos acreanos.

Para o governador Gladson Cameli, não estamos distantes das ações positivas do Mato Grosso. “O desafio global é reduzir os impactos climáticos e o maior vetor nas florestas tropicais é o desmatamento. Estamos aqui porque nossos projetos possuem ampla legitimação e vamos ampliar a participação da sociedade civil para gerar mais transparência às ações”, declarou Cameli.

A pecuária é a terceira maior geração de renda do Acre. O estado caminha –  junto com Rondônia, Amazonas e parte do Mato Grosso – para ser declarado como o primeiro integrante do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa sem Vacinação. Isso propicia a abertura de novos mercados, principalmente para exportação das proteínas animais de bovinos, frangos e suínos.

Vale destacar que, em função da qualidade das pastagens do Acre, o rebanho poderá dobrar de tamanho utilizando tecnologias de melhoramento genético e de pastagem com incremento de fertilizantes no solo.

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, abriu o painel e declarou que em seu estado a produção de alimentos é sua grande força. Reforçou que os Estados Unidos também possuem uma larga produção de alimentos. “Precisamos preservar e produzir, mas a cobrança que existe sobre a Amazônia, antes de ser internacional, parte dos próprios estados de cobertura florestal. Então nós somos os maiores interessados em conservar nossas matas,” enfatizou.

 

O painel contou com a participação do Frigorífico Marfrig Global Foods, uma das companhias líderes globais em carne bovina e a maior produtora de hambúrguer do mundo. A empresa é um caso de sucesso no que tange às suas iniciativas para o comércio sustentável. A marca firmou um protocolo de intenções com o objetivo de desenvolver um programa territorial de longo prazo para a cadeia produtiva da carne nos estados do Mato Grosso, Pará e Rondônia. O foco do programa é promover a oferta de matéria-prima de origem sustentável desde a produção de bezerros.

Segundo Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade da Marfrig Global Foods, a sustentabilidade ambiental, o bem-estar animal e a cooperação com as comunidades e fornecedores com os quais a companhia atua são valores assumidos e difundidos pela empresa.

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