Acre prepara campanha de imunização contra o sarampo

Dor de cabeça,­ febre, irritação nos olhos e secreção nasal. Inicialmente, os sintomas são parecidos com a gripe, mas pode se tratar de sarampo. Anos atrás, antes de ser eliminada no Brasil, era considerada comum na infância.

A doença, que já tinha sido erradicada de todo o território brasileiro, tem apresentado surtos do vírus em algumas cidades. Um dos motivos apontado por especialistas é a imigração de venezuelanos pelo estado de Roraima, já que o país vizinho possui registro de sarampo. Já são casos da doença confirmados em Roraima, Amazonas, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo.

No Acre ainda não houve nenhuma notificação de caso da doença, mas o governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), já tem adotado medidas estratégicas para deixar toda a população imune.

Durante toda a semana, profissionais das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Policlínica do Tucumã, Maternidade Bárbara Heliodora, Hospital da Criança e Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) passam por capacitações com o objetivo de intensificar os atendimentos e o diagnóstico de possíveis casos de sarampo no estado.

A transmissão da doença se dá de pessoa para pessoa, por meio do ar, tosse e até mesmo espirro. Por isso, o vírus é de fácil propagação. Apesar de ser facilmente contagiosa, a prevenção é mais ainda simples ainda.

A vacina é o único meio de se prevenir da doença. Além disso, evita que a transmissão ocorra de pessoa para pessoa, aumentando o número de casos. A partir do dia 6 de agosto, inicia-se a campanha vacinal contra o sarampo. O esquema de vacina é a tríplice viral, que protege também contra a rubéola e a caxumba. As doses da vacina serão disponibilizadas para adultos e crianças.

De acordo com Eliane Costa, gerente de Vigilância Epidemiológica da Sesacre, as vacinas já estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde e a campanha é para atualizar as cadernetas de vacina. “Alertamos para que todos procurem se imunizar, a fim de protegermos nossa população. Desde 2015, não temos conseguido alcançar a cobertura vacinal de 95% de pessoas vacinadas. Com isso, as crianças estão mais vulneráveis a contrair a doença. Por isso, pedimos para que a população procure o posto de saúde mais próximo de casa.”

 

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