Secretário de Educação, Daniel Zen, ministra palestra sobre o Programa Asas da Florestania Infantil
O impacto das mais recentes descobertas científicas envolvendo a primeira infância e a adoção de políticas públicas para a faixa etária de zero a seis anos é o tema do Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância, promovido pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal. O evento acontece nesta quinta e sexta-feira, dias 20 e 21, em São Paulo. O Acre está sendo representado pelo Secretário de Estado de Educação e Esporte, Daniel Zen, que irá ministrar palestra nesta sexta-feira, 21, sobre o Programa Asas da Florestania Infantil.
Investimentos na Primeira Infância e evidências de que a aplicação de recursos nos primeiros anos de vida traz retornos significativamente mais altos do que em qualquer outro período serão apresentados nestes dois dias, junto com o lançamento de um estudo inédito, realizado pela ONG Contas Abertas, sobre o Orçamento Federal, analisando as verbas para a infância e apresentação de projetos diferentes, implantados em diversas partes do mundo e também iniciativas brasileiras, desenvolvidas pelas três instâncias de governo.
Participam do encontro os principais especialistas mundiais no assunto, como Jack Shonkoff, Diretor do Center on the Developing Child da Universidade de Harvard, que irá palestrar sobre os "Fundamentos científicos para um desenvolvimento saudável na primeira infância" e "Aplicações da ciência do desenvolvimento da criança em prol de políticas e práticas efetivas". David Evans, Economista do Grupo de Desenvolvimento Humano para a América Latina do Banco Mundial, irá apresentar o relatório do Banco Mundial "Educação Infantil: Programa para a geração mais importante do Brasil".
Sobre o Asas da Florestania Infantil
Criado pelo Governo do Estado do Acre e financiado pelo Banco Mundial/BIRD, o Asas da Florestania Infantil, também conhecido por "Asinhas", visa cumprir o compromisso de garantir o direito à educação básica de qualidade como forma de compromisso histórico e social com as populações residentes em áreas isoladas nas floresta como forma de garantir a inclusão e a construção da cidadania.
"O ‘Asinhas’ é destinado às crianças de quatro e cinco anos residentes em comunidades rurais de difícil acesso, como reservas extrativistas, margens de rios e assentamentos. Este ramo do Asas trabalha com o Atendimento Domiciliar, onde agentes levam o material didático do programa (livros, material escolar, recursos multimídia), necessário para que se diminuam as dificuldades que a dispersão geográfica ocasiona, respeitando a diversidade das comunidades atendidas em todo o Estado", afirma o secretário Daniel Zen.
Ainda conforme Daniel Zen, "o programa trata-se de um exemplo de política pública voltada para assegurar o direito de acesso das crianças à educação infantil".
O Asas da Florestania Infantil se encontrava em 12 municípios, atendendo cerca de 1.110 crianças em 123 comunidades, no ano em que foi criado. Em 2011, estes números apresentaram significativo aumento, atuando em 18 municípios e atendendo 2.429 crianças em 264 comunidades.