Tiveram início nesta terça-feira, 8, em Brasília, a 27ª reunião de monitoramento e avaliação do Programa Nacional de Prevenção e a 12ª reunião dos apoiadores municipais para o controle da malária.
O objetivo do evento é analisar, discutir e elaborar, com os coordenadores, gestores e apoiadores municipais da região amazônica, ações para serem executadas nos estados que têm incidência da doença.
O encontro também reúne a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), para acompanhar as atividades e ações de vigilância e controle da doença que são realizados por estados e municípios na região amazônica e demais estados brasileiros.
A gerente do Departamento de Vigilância e Controle de Endemias da Secretaria de Saúde do Estado (Sesacre), Marília Carvalho, que participa representando o Acre, ressalta os eixos da programação do evento. “Durante três dias, um dos objetivos é que, por meio de debates, exposição e elaboração de planos de ações, possamos traçar estratégias de serviços para que consigamos ter controle e eliminação do número de casos de malária no estado.”
O Acre e demais estados localizados na Amazônia possuem fatores que contribuem para a proliferação do mosquito tipo Anopheles, transmissor da malária, como por exemplo, a grande quantidade de açudes, igarapés, rios e extensas regiões de floresta.
Por concentrar mais de 97% de casos da doença, o Juruá recebe o apoio do governo do Estado, por meio da Sesacre, que realiza ações de combate, capacitação dos agentes de saúde, dispensação de medicamentos necessários para auxiliar no tratamento de malária e equipamentos que auxiliam nas ações.
A participação de coordenadores, gestores e apoiadores dos municípios contribui para dar continuidade às ações de combate à doença na região do Juruá.
Os dois encontros com representantes de todo o país terminam nesta quinta-feira, 10.