Acre ocupa 10º lugar no ranking nacional de transplantes de rim

A Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos divulgou dados referentes aos números ao ano de 2010

 

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Os irmãos Vanderly Ferreira da Silva e Juscelino Ferreira da Silva foram beneficiados pelo programa de transplantes de rim do Estado (Foto: Assessoria Sesacre)

Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) referente ao ano de 2010 apontou que o Estado do Acre ocupa décimo lugar no ranking entre os estados brasileiros que mais realizou transplantes de rins.

 

Em 2006, a antiga Fundação Hospitalar do Acre [agora Hospital das Clínicas], recebeu a habilitação junto ao Sistema Nacional de Transplantes Renais para a realização dessas cirurgias no Estado.

De acordo com dados obtidos pala ABTO, se compararmos o Acre com os outros dois únicos Estados da região norte que realizam transplantes obteremos os seguintes dados:

Estados – Região Norte Doador Vivo Doador Falecido
Pará 13 22
Acre 10 02
Amazonas 24 00

 

O Gráfico acima mostra que o Acre aparece atrás do estado do Pára e Amazonas como o Estado que mais realizou transplantes de rim em números absolutos no ano de 2010.

O médico que compõe a equipe de transplantes do Hospital das Clínicas (HC), doutor Thadeu Silva de Moura, explica os benefícios para o paciente ao realizar essa cirurgia.

 “Todo paciente renal crônico pode se submeter a um transplante desde que apresente algumas condições clínicas como: suportar uma cirurgia com duração de quatro a seis horas; não ter lesões em outros órgãos que impeçam o transplante, como cirrose, câncer ou acidentes vasculares. Um dado importante a enfatizar é uma pessoa que está na fila de espera por um rim tem que se submeter a um tratamento de hemodiálise até que encontre um doador compatível”, destaca Thadeu Silva.

O paciente, Vanderly Ferreira da Silva, 21, que foi transplantado em dezembro de 2010, recebeu o rim de um doador falecido e comentou sobre o que ele classifica como a sua maior conquista.

“Sem dúvida alguma foi uma benção de Deus poder realizar o transplante de rim aqui na minha cidade. Há quase dois anos eu fazia o tratamento de hemodiálise três vezes por semana, no Centro de Nefrologia do Hospital das Clinicas e estava ansioso para poder sair da terapia. Recebi a notícia de que podia realizar o transplante em Rio Branco e foi tudo muito rápido. Passei por uma avaliação médica e realizei a cirurgia em dezembro do ano passado, quando recebi o órgão de uma adolescente que entrou em óbito por causa de um AVC (Acidente Vascular Cerebral)”, afirma Vanderly.

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