Acre é o segundo Estado que mais adquire produtos da Agricultura Familiar na rede pública de ensino

Iniciativa contribui para que produtores se organizem cada vez mais e qualifiquem suas ações comerciais

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O Acre é o segundo Estado do Brasil que mais adquire produtos da Agricultura Familiar para as Instituições de Ensino da Rede Pública Estadual (Fotos: Sérgio Vale)

O Acre é o segundo Estado do Brasil que mais adquire produtos da Agricultura Familiar para as Instituições de Ensino da Rede Pública Estadual, ficando atrás apenas do Ceará. A constatação foi feita pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e divulgada esta semana.

Por lei, os estados devem investir, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para alimentação escolar, na compra de produtos da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural. Para quem produz alimentos, a iniciativa contribui para que a agricultura familiar se organize cada vez mais e qualifique suas ações comerciais.

De acordo com o secretário de Estado de Educação e Esporte, Daniel Zen, para quem adquire esses produtos, o resultado desse avanço é mais qualidade da alimentação a ser servida, manutenção e apropriação de hábitos alimentares saudáveis e maior desenvolvimento local de forma sustentável.

Para promover a conexão entre agricultura familiar e alimentação escolar, é preciso observar princípios e diretrizes estabelecidos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que visa proporcionar alguns pontos considerados importantes, como a universalidade do atendimento e direito à alimentação escolar, inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem e desenvolvimento sustentável, que significa adquirir gêneros alimentícios diversificados e produzidos localmente.

"Com a nova lei, a alimentação escolar passou a contar com produtos diversificados e saudáveis. E essa iniciativa pode ser bastante ampliada. Basta que os gestores locais, sejam estaduais ou municipais, também passem a utilizar parte de seu orçamento destinado à alimentação escolar na aquisição de produtos dos agricultores e dos empreendedores familiares rurais, aumentando com isso o valor investido na produção agrícola familiar e estimulando a economia local", finaliza Daniel Zen.

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