Acre negocia banda larga com Telebras

Representante do Acre em Brasília, Carlos Rebello, discute parceria com presidente da estatal para reduzir custo da internet no Estado

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Presidente da Telebras e Carlos Rebello

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Presidente da Telebras (esq.) vê Floresta Digital

O governo Tião Viana iniciou entendimentos com o presidente da Telebras, Caio Bonilha Rodrigues, para saber do cronograma de implantação e do tipo de parceria que será feita com a estatal para permitir o acesso do Acre ao Programa Nacional de Banda Larga (PNBL).

A entrada do Acre no PNBL vai permitir ao Estado reduzir, de maneira significativa, os seus custos de acesso à internet de banda larga, que hoje são considerados muito elevados. Enquanto o Estado desembolsa mensalmente até R$ 2.900 para comprar um megabite (Mbps) da operadora Oi, esse custo ficará abaixo de R$ 200 mensais pelo Programa Nacional de Banda Larga, da Telebras.

Os entendimentos do Estado com a Telebras foram formalizados pelo representante do governo do Acre em Brasília, Carlos Rebello, em reunião com o presidente da estatal, ocasião em que foi exibido um power-point sobre o revolucionário  projeto acreano do Floresta Digital. Os números e os dados do projeto impressionaram Caio Rodrigues e o diretor técnico da estatal, Antonio Carlos Alff, pelo seu alcance e pelo avanço social que representa para a população acreana ter acesso grátis à internet.

Segundo Carlos Rebello, no momento em que o Acre aderir ao Plano Nacional de Banda Larga, passando a ser conectado à infovia nacional do sistema de banda larga, o governo do Estado poderá aumentar a velocidade de acesso à internet de seus cidadãos pelo projeto Floresta Digital.

O presidente da Telebras informou que a chegada do PNBL ao Acre está dependendo do aporte de R$ 70 milhões para a estatal fechar a sua conexão com as redes de fibra ótica das companhias Eletronorte e Furnas. As empresas de energia são as detentoras das grandes redes de fibras óticas no Brasil.

Caio Bonilha previu que o PNBL deve chegar ao Acre no decorrer do próximo ano, o que vai permitir reduzir o custo da navegação da internet no Estado e os custos que ela representa hoje, trazendo mais segurança e mais comodidade para seus cidadãos terem acesso a uma internet mais rápida e mais barata nos próximos anos.

Enquanto o Plano Nacional de Banda Larga não chega no Acre, a Telebráa comemorou, na primeira semana deste mês, a assinatura do primeiro contrato de venda da internet pelo PNBL. O primeiro contrato da estatal foi assinado com a prestadora de serviços de telecomunicações Sadnet, que vai pagar menos de R$ 200 por mês pelo megabite consumido na cidade goiana de Santo Antônio Descoberto, próximo a Brasília. Esse valor é menos da metade do que a empresa paga hoje mensalmente pelo megabite.

A partir do próximo ano, a parceria da Sadnet com a Telebras pelo sistema de banda larga deverá dobrar a clientela da empresa no período de seis meses, passando de mil para dois mil usuários, que irão pagar apenas R$ 35 mensais pelo megabite.

A Sadnet estima que 70% de seus atuais clientes vão migrar para o pacote de internet oferecido pelo Plano Nacional de Banda Larga.

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