O Amazônia in Loco teve início na noite de terça, 9, no espaço Estação das Docas, em Belém (PA). O evento mostrará por meio de palestras, mesas de debates e rodadas de negócios o potencial para investimentos em ativos ambientais dos estados amazônicos.
O governo do Acre está representado pelo presidente da Companhia de Desenvolvimento de Serviços Ambientais (CDSA), José Gondim. Ele participará do Painel Mercado de Ativos Florestais com a mediação da superintendente da Sudam, Louise Caroline Campos.
José Gondim avaliou a participação nesse evento internacional produzido pela Eurocâmara, União Européia e Câmara de Comércio da Finlândia.
“A participação do Acre no Amazônia in Loco significa um olhar qualificado e experiente na criação e gestão de políticas públicas de sustentabilidade. Participando da temática de mercado de ativos ambientais exporá seu modelo de Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais (SISA) e geração de ativos ambientais florestais para captação de recursos e promoção de bem-estar social”, afirmou.
O prefeito em exercício de Belém, Edilson Moura, deu as boas vindas aos participantes.
“Para Belém, como a porta de entrada da Amazônia é uma honra receber esse evento. Aqui temos um síntese da cultura de todos estados amazônicos. A gente entende a importância para a população da Amazônia da geração de novos negócios. As atividades econômicas devem se desenvolver de maneira sustentável para o crescimento social do nosso povo”, disse ele.
O consul da Câmara de Comércio da Finlândia, João Augusto Rodrigues, ressaltou que o planeta vive um momento de transformação em que a preservação da natureza se tornou prioridade.
“A Amazônia é protagonista nesse processo que domina a geopolítica mundial. Essa revolução traz muitas oportunidades, mas também gera preconceitos. Temos 28 milhões de habitantes na Amazônia, que representa 13% da população brasileira. Mas participa apenas com 8,7% do produto interno bruto. É preciso melhorar a qualidade de vida dessa população sem destruir o meio ambiente através do desenvolvimento sustentável. Sempre considerando o conhecimento e a cultura desses povos amazônicos”, pontuou o diplomata.