Acompanhando o governador Gladson Cameli em viagem à Brasília, nesta quarta-feira, 2, o secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre, coronel Paulo Cézar dos Santos, se reuniu com o secretário Nacional de Segurança Pública, Carlos Paim, para discutir os avanços da segurança pública do Acre, bem como para prestar conta das ações e aquisições realizadas no estado, através de recursos do Fundo a Fundo.
Na ocasião foi deliberado sobre o segundo repasse do fundo a fundo no valor de R$ 14,4 milhões, que serão empregados na Segurança Pública do Acre. De acordo com o secretário Paulo Cézar, com esse recurso será possível a aquisição de 70 novos veículos para as polícias estaduais que serão destinados às atividades de inteligência, bem como para oito bases comunitárias e duas delegacias itinerantes.
“O recurso será utilizado também para a manutenção das frotas das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Gefron, bem como para investimento de software de inteligência, aquisição de mobiliário, computadores, armas de fogo e a implementação do Centro Integrado de Comando e Controle, que será responsável pelo monitoramento das ações criminosas em todo o estado”, completou.
Além de todas as ações citadas acima, o fundo ainda possibilitará cursos de pós-graduação para o corpo técnico do sistema de segurança, a realização de mestrado para oficiais superiores das forças estaduais e delegados de polícia, na área de Gestão Estratégica em Segurança Pública e, por fim, a realização de cursos táticos e operacionais aos operadores da linha de frente da Segurança Pública.
Como parte das ações a serem executadas com o segundo repasse do fundo a fundo, estão os planos de ação Valorização dos Profissionais de Segurança Pública e Enfrentamento à Criminalidade Violenta, ambos no âmbito da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social – PNSPD, apresentados pelo secretário Paulo Cézar, em Brasília.
O primeiro visa criar ferramentas e soluções para promoção da melhoria da qualidade de vida e de trabalho dos profissionais de segurança. Assim, observa-se a necessidade de investimento na saúde física e mental dos agentes de segurança pública, para que estes sejam produtivos às suas corporações e à sociedade como um todo.
Já o segundo plano consiste em um conjunto de estratégias destinadas a levar à sociedade maior proteção por meio da prevenção efetiva, por meio de ações e programas (como por exemplo, o programa Acre pela Vida), não só em relação aos crimes contra a vida, mas a todo o crime praticado com violência.
O objetivo é tornar o Acre ambiente nocivo ao narconegócio, com destaque para a integração de esforços das instituições, para fortalecer o combate ao crime, focando na promoção de ações preventivas com adolescentes e jovens, nos bairros e lugares com índices elevados de violência.