Acre expõe seus potenciais turísticos e econômicos na VI Feira Internacional da Amazônia

Evento aconteceu em Manaus de 26 a 29 de outubro e atraiu investidores de várias partes do mundo

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O Acre foi apresentando aos investidores de diversas regiões do mundo

Na maior Feira Internacional da Amazônia (FIAM), realizada de 26 a 29 de outubro, no Studio 5 Centro de Convenções em Manaus, o Acre teve seu destaque apresentando aos investidores de diversas regiões do mundo e visitantes seu potencial na área de exportação, com a área da Zona de Processamento e Exportação (ZPE), turismo aventura, setor moveleiro e artesanato de biojóias e com produtos reaproveitados da natureza.

A feira que reuniu expositores da Amazônia Legal (Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Tocantins, Pará, Mato Grosso e Maranhão) tem como objetivo promover as potencialidades regionais, identificar oportunidades de negócios, atrair investimentos e gerar novos conhecimentos acerca da região amazônica.

Em sua sexta edição a FIAM comprovou que está consolida e é um sucesso. Na edição de 2011 a feira bateu mais um recorde de negociações ao atingir os US$ 13.1 milhões de negócios gerados. Em 2010 foram gerados US$ 11.435 milhões.

A Feira Internacional da Amazônia é promovida pela Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) e do Ministério do Desenvolvimento e do Comércio Exterior e tem o apoio do Governo do Estado do Amazonas e Sebrae (Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas).

Acre é sucesso na FIAM

O estande destinado ao Acre apresentava móveis produzidos nos polos moveleiros de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, destaca a importância da ZPE, sendo a primeira do Brasil a ser autorizada e está em finalização do processo de alfandegamento.

Em outro estande destinado aos trabalhos artesanais, mais uma vez o Acre conquistava seu espaço na venda e negociações das biojóias produzidas pelos artesãos da Cooperativa de Artesanato Arte do Paiol.

O presidente da Cooperativa dos Moveleiros e Madeireiros de Cruzeiro do Sul, Hélio Pedrosa afirmou que a participação na FIAM rendeu bons negócios para os cooperados.

“A FIAM é uma ótima vitrine. Muita gente ficou interessada nos móveis fabricados pela cooperativa e isso é muito bom porque mostra que o Acre tem bons produtos e bons produtores para ser destaque no Estado, mas também fora dele, em qualquer outro lugar”, declarou Pedrosa.

A artesã Socorro Acácio conta com visível satisfação que fechou negócios com investidores da França para a venda de biojóias e revela que todos os produtos que levou do Acre para Manaus foram vendidos em dois dias.

“Vendi tudo muito rápido. Por sorte trouxe produtos e aqui mesmo, durante a feira, estou confeccionando biojóias. As pessoas ficaram impressionadas com a qualidade das biojóias que nós do Acre produzimos. Os estrangeiros, principalmente, gostaram muito de ver que nós só reaproveitamos os produtos da natureza”, afirma a artesã.

Joelma Brasil, membro da Cooperparquet, uma cooperativa que trabalha com a fabricação de pisos afirma que a Feira Internacional da Amazônia foi uma excelente oportunidade de negócios para sua cooperativa. Ela diz que todo o piso que revestia o estande do Acre na feira era feito com pisos fabricados pela Cooperparquet.

“Temos investido muito na qualidade dos produtos e temos recebido apoio do Governo do Estado. Uma de nossas cooperadas está na Itália fazendo um curso de designer e quando ela volta isso será mais um diferencial”, observa Joelma Brasil.

A representante do Sebrae/AC Tânia Guimarães que também estava no estande do Estado na sexta edição da FIAM revelou que outro interesse de investidores estrangeiros foi com relação ao turismo aventura que vem sendo incentivado e fomentado pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Turismo (Setul).

Já a representante da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio, Ciência, Tecnologia e Serviços (Sedict), Gilsiane Santos lembrou que outro diferencial do Acre apresentado na feira é o fato de o Estado ser o único do Brasil a ter sua Zona de Processamento de Exportação (ZPE) autorizada a funcionar e já aguarda a decisão da Receita Federal para saber se pode ser alfandegada.

Gilsiane Santos observa que o Acre esta próximo a uma rota privilegiada para o comércio com regiões sul-americanas e ainda do Pacífico e isso torna a logística de transporte das empresas mais ágil e reduz custos.

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