Acre é o terceiro melhor exemplo das Américas no combate à malária

 Com políticas públicas de saúde adequadas, o Acre reduziu, desde 2006, os números de casos de malária: de 12 mil por mês, agora são pouco mais de dois mil (Foto: divulgação)

Com políticas públicas de saúde adequadas, o Acre reduziu, desde 2006, os números de casos de malária: de 12 mil por mês, agora são pouco mais de dois mil (Foto: divulgação)

A premiação da melhor estratégia de combate à  malária, realizada pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), ocorreu nesta quarta-feira, 6, em Washington (EUA). O prêmio Campeões das Malárias nas Américas reconheceu as três melhores estratégias de combate à doença.

O Acre representou o Brasil, pelo terceiro ano consecutivo, e foi classificado como o terceiro melhor exemplo nas Américas no combate à malária. A Colômbia ficou com o primeiro lugar e a República Dominicana com o segundo.

O prêmio foi recebido pela secretária de Estado de Saúde, Suely Melo, ao lado da diretora de Vigilância em Saúde, Izanelda Magalhães. “O apoio do governador Tião Viana nas ações de combate à malária demonstra a responsabilidade e comprometimento dos gestores, para reduzir os índices da doença na região”, destacou Izanelda.

Para a secretária Suely Melo, foi um grande orgulho para o Acre representar o Brasil na premiação da Opas, mostrando para o mundo que é possível combater doenças, como a malária, com políticas públicas eficientes. “Esse resultado nos honra muito, pois mostra que estamos no caminho certo”, disse.

Suely agradeceu à população, em especial a do Vale do Juruá, que entendeu a importância do uso do mosquiteiro impregnado, aparato fundamental para o sucesso do combate à doença.

A estratégia do Acre reconhecida pelo prêmio é resultado de ações desenvolvidas no Vale do Juruá, pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), em parceria com os municípios. Foi desenvolvida a partir de 2006, quando uma epidemia exigiu medidas emergenciais na região do Vale do Juruá. Naquele período, eram registrados, mensalmente, 12 mil casos da doença no estado. Hoje, são pouco mais dois mil por mês.

Em 2013, foram investidos mais de R$ 500 mil na compra de equipamentos, como barcos, motor de popa, bicicletas e mobiliários, por exemplo, para fortalecer as ações desenvolvidas.

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