O Acre participa da 25ª edição do livro Conass Documenta, onde apresenta um exemplo bem sucedido de ações voltadas à melhoria da saúde oferecida à população. O livro reúne 80 experiências de 21 estados e do Distrito Federal.
Com o título “Melhoria da atenção primária: ação articulada da SES (Secretaria de Estado de Saúde) na construção da Rede de Atenção”, a experiência do Acre relata, no livro, os desafios enfrentados e as estratégias desenvolvidas para organizar a rede de cuidados no território de saúde.
O estado foi um dos primeiros da região Norte a estabelecer o apoio institucional em saúde para a atenção básica como política pública, fortalecendo assim as redes de saúde.
As redes de atenção à saúde são os elos entre a atenção primária, de média e alta complexidade. “Através das redes, podemos trabalhar a linha de cuidado ao usuário de forma completa, garantindo que este seja encaminhado ao lugar certo para ser atendido”, explicou Elizete Araújo, gerente da Atenção Primária da Sesacre.
Segundo o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Wilson Alecrim, o relato das experiências no livro “não possui rigor acadêmico, mas traduz os esforços das Secretarias de Estado de Saúde (SES) no apoio e no estímulo à introdução de novas tecnologias, aos avanços na organização dos sistemas de saúde e ao aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS)”.
Rede de Atenção à Saúde
No Acre, a organização da rede de atenção se intensificou durante o ano de 2009, com a primeira Oficina das Redes de Atenção, organizada pelo Conass. A partir daí, várias outras oficinas foram realizadas e retomou-se a necessidade de reorganização e integração das diferentes áreas técnicas da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).
Um grupo de trabalho foi formalizado por meio de portaria estadual, constituindo um espaço de articulação e integração das áreas técnicas para apoio institucional aos municípios, trabalhando a compreensão das linhas da rede de atenção à saúde.
Foi possível chegar aos resultados esperados, por meio do diálogo permanente com gestores municipais de saúde, realização de oficinas de redes de atenção nos municípios e regionais, oficinas municipais de autoavaliação e inter-setoriais.
“Com o trabalho desenvolvido, chegamos aos resultados esperados. Um deles é reorganização da rede de atenção, priorizando e fortalecendo a Atenção Primária como ordenadora das ações no território de saúde”, contou Elizete.