Acre discute perícia papiloscópica com especialistas de todo país

Peritos com Emylson Farias no auditório da PC (Foto: Assessoria PC)

Peritos com Emylson Farias no auditório da PC (Foto: Assessoria PC)

Peritos (papiloscopistas) de todo Brasil chegam ao Acre para discutir a ciência que trata da identificação humana através das papilas dérmicas existentes na palma das mãos e na sola dos pés, mais conhecida pelo estudo das impressões digitais como Papiloscopia.

Durante três dias, especialistas em Papiloscopia e Necropapiloscopia de quatro regiões brasileiras – norte, sul, sudeste e centro-oeste – se reunirão na capital acreana para avaliarem a Papiloscopia no Brasil. O objetivo é enfatizar sua importância científica além de comprovar os benefícios ao cidadão no que se refere a segurança de documentos de identidade, por exemplo.

O diretor do Instituto de Identificação do Rio Grande do Sul, Carlos Eduardo Falcão, coordenador da perícia papiloscópica na tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria (RS), na qual tivemos 242 vítimas fatais e 116 feridas, na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013, considera estratégica a troca informações entre os estados para o avanço na qualidade dos serviços da Papiloscopia no país.

“Aqui no Acre, os diretores presentes no XII Congresso Brasileiro de Identificação, Perícia Papiloscópica e Necropapiloscópica, que será realizado na Federação do Comércio [Fecomércio] a partir das 18h de hoje, além de debaterem o tema, irão constatar outro aspecto fundamental: a valorização do profissional da Papiloscopia”, destacou Falcão.

Falando em nome do governador Tião Viana, o secretário da Polícia Civil, Emylson Farias, cumprimentou a todos desejando boas vindas aos visitantes e parabenizou os papiloscopistas do Acre. “O governo tem se empenhado para melhorar as condições de trabalho destes valorosos profissionais. Precisamos avançar mais, essa é nossa luta diária”, disse Emylson.

O secretário cumprimentou ainda a papiloscopistas Irdete Correia, que trabalhou no Delavolp Hotel, em São Paulo, quando o governador do Acre Edmundo Pinto foi assassinado. Foi através das digitais que a polícia paulista alcançou os responsáveis pelos disparos que mataram o governador.

“As impressões digitais são únicas e, graças a isso, tornaram-se um método rápido, seguro e confiável para a identificação de pessoas. A pele, na superfície interna das mãos e dos pés, tem linhas (papilas) que formam os padrões que conhecemos por impressão digital. Essas linhas podem formar bifurcações, pontas ou curvas, criando padrões totalmente únicos. Há um século que esses padrões têm sido extremamente úteis na identificação civil e criminal”, observa Irdete.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter