Acre avança em políticas públicas para baixa emissão de carbono

No Dia Nacional de Conscientização Sobre as Mudanças Climáticas, celebrado nesta segunda-feira, 16, em todo o país, o Acre figura como um dos pioneiros na implantação de políticas públicas de valorização do ativo ambiental, como forma de reduzir o impacto dessas mudanças sobre o Estado. A emissão de gases de efeito estufa (GEE) é considerada a principal causa do aquecimento global e, portanto, das mudanças climáticas, como por exemplo: a enchente histórica registrada no Acre este ano.

Como forma de promover a mitigação dos efeitos estufas, o governo do Estado criou, em 2010, por meio da lei estadual nª 2.308, o Sistema Estadual de Serviços Ambientais (Sisa), com o objetivo de valorizar economicamente a preservação do meio ambiente, incentivando os serviços ecossistêmicos. O sistema prevê a implantação do Programa ISA Carbono a fim de conservar o estoque e diminuir o fluxo de carbono, aplicando o programa de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD).

Mais de 80% do território do Acre é coberto por florestas, deste percentual grande parte são áreas habitadas. Foi com o programa REDD que o Acre alcançou o mercado de carbono, buscando recursos oriundos das baixas emissões de carbono e estimulando e dando plenas condições para que os habitantes das florestas desenvolvessem atividades sustentáveis, mantendo a floresta de pé e garantindo a renda familiar.

O Acre já compensou mais de 11 milhões de toneladas de carbono, resultando em aproximadamente R$ 40 milhões em recursos, nas duas fases do programa REDD, e o governo do Estado segue avançando em resoluções para o problema dos impactos gerados pelas mudanças climáticas.

A diretora-presidente do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação dos Serviços Ambientais do Acre (IMC), órgão responsável pela gestão do programa, Magaly Medeiros, chama a atenção da comunidade para a responsabilidade de cada um diante das mudanças climáticas vivenciadas no Acre.

“O governo do estado já está fazendo a parte que lhe cabe para despressionar a floresta e promover o uso sustentável dos recursos naturais, mas cada cidadão pode fazer sua parte também, plantando árvores e cuidando da natureza”

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