Acre apresenta resultados e negocia segunda fase do Programa Global REM

Precursor na implantação do Programa Global REM (REDD Early Movers – pioneiros na conservação), o governo do Acre tem transformado a realidade socioeconômica do estado, por meio da consolidação de uma política de desenvolvimento sustentável.

Nesta segunda-feira, 3, o governador Tião Viana e demais gestores da áreas de Meio Ambiente, Turismo, Tecnologia e Produção reuniram-se com representantes do Banco Alemão KfW e do governo do Reino Unido, para apresentar resultados e negociar a cooperação de um novo acordo, referente à segunda fase do Programa REM.

A agenda, que se estende por toda a semana, conta com a participação de membros da Cooperação Alemã GIZ e do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Além dos encontros para discutir e estabelecer metas e resultados, a comitiva também realiza visita na Organização das Centrais de Atendimento (OCA/Rio Branco) e ao Centro de Referência de Inovações Educacionais (Crie).

A agenda se iniciou nesta segunda-feira e se estende durante toda a semana (Foto: Sérgio Vale/Secom)

“O Acre é citado no mundo inteiro como um exemplo de REDD bem sucedido. Isso aumenta a responsabilidade do Estado, pois qualquer problema que aconteça aqui, reflete na base dessa política desenvolvida em outros lugares”, salientou a coordenadora do programa REM do KfW, Christiane Ehringhaus.

Tião Viana apresentou os dados que apontam a redução do desmatamento ilegal no Acre, ao longo dos últimos anos, e indicadores de crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e do Produto Interno Bruto (PIB), que demonstram os resultados da política de valorização do ativo ambiental.

Esse modelo de desenvolvimento sustentável, pautado na conservação da natureza e melhoria dos indicadores da miséria, saúde, educação e saneamento integral, entre outros, culminou em um convite, do Banco Mundial ao governo do Estado, para que apresente essa política aos países latino-americanos.

Investimentos

A primeira fase do Programa REM no Acre reúne um investimento de R$ 85 milhões. A iniciativa consiste no pagamento por resultados de emissões de carbono reduzidas, geradas pela redução do desmatamento.

“Nós agora estamos iniciando uma segunda fase de investimentos para mais três anos. Nesse momento, além do KfW, nós também estamos recebendo também representantes do governo do Reino Unido, que têm interesse em investir nesse programa pioneiro no mundo”, explicou o secretário de Estado de Meio Ambiente, Edegard de Deus.

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