Acre apresenta redução de 7,4% nos casos de malária

Instituído em maio de 2007, durante a Assembleia Mundial da Saúde promovida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Dia Mundial de Luta contra a Malária foi criado para divulgar informações sobre as formas de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença.

Em 2016, o estado registrou pouco mais de oito mil casos da doença no período de janeiro a março. Este ano, no mesmo período, 7,6 mil casos foram registrados, o que demonstra uma redução de 7,4% nos casos de malária, segundo dados do Sistema de Informações da Malária (Sivep-Malária).

No Acre, as principais ações desenvolvidas contra a malária são exames diagnósticos, borrifação de veneno nos domicílios e atividades de prevenção e orientação promovidas pelo município, com apoio do governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), além da entrega de medicamentos para tratamento nas residências.

Ações como a borrifação de veneno nas residências são desenvolvidas pelos municípios, com apoio do governo (Foto: Arquivo/Secom)

“Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves ainda detêm a maior concentração de casos. Juntos, os três municípios somam 98,8% do total de notificações de todo o estado”, informou o técnico da Vigilância Ambiental e Controle de Endemias da Sesacre Dorian Jinkings.

Ainda assim, o Acre vem mantendo nos últimos anos uma média de 80% de casos que são tratados em até 48 horas do início dos primeiros sintomas.

“O Ministério da Saúde estabelece como meta que 70% dos casos devem ser tratados nesse período, e o Acre vem ultrapassando essa meta”, disse a diretora de Vigilância em Saúde, Albertina Costa.

Em 2005, o Acre registrou mais de 90 mil casos de malária. A partir dessa epidemia, um conjunto de ações de governo reduziu os números registrados para dois mil por mês, aproximadamente.

As iniciativas no combate à malária renderam ao estado o reconhecimento pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) como uma das três melhores estratégias de combate à doença nas Américas por três anos seguidos.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter