Acre apresenta redução de 56% nos casos de malária

A vigilância epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) divulgou nesta terça-feira, 20, balanço que demonstra o sucesso da parceria entre governo do Estado e prefeituras no combate à malária.

Segundo boletim divulgado sobre a doença, os casos de malária registrados no mês passado são 56% menores que os registrados em outubro de 2017.

No ano passado, em outubro, o Acre contabilizou mais de 3,9 mil casos da doença. Já este ano, no mesmo período, a notificação foi de pouco mais de 1,7 mil casos de malária.

E a redução dos casos da doença não para por aí. Se considerar como comparativo o acumulado dos 10 primeiros meses de 2018, a redução é de 19,5%, em relação ao período de janeiro a outubro do ano passado. O número de casos caiu de 27,6 para 22,2 mil registros de malária no Acre.

Estado equipou municípios e fortaleceu as ações de combate à malária no Juruá (Foto: Angela Peres/Arquivo Secom)

O dado se aproxima da meta de redução da malária estipulada pelo Ministério da Saúde, que é de 20%.

Mas o que tem levado à diminuição seguida dos casos de malária no Acre, já que desde o mês de maio o estado vem apresentando diminuição dos índices?

Para Marília Carvalho, gerente do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Controle de Endemias da Sesacre, os bons resultados são frutos das parcerias. “A sincronia dos trabalhos em relação ao Ministério da Saúde, estado e municípios, já que são eles os efetivadores das articulações. Isso vem proporcionando grandes resultados. A intensificação das ações, a rotina de alimentação dos insumos em tempo hábil e as estratégias de capacitação e atualização dos profissionais garantem essa diminuição constante”, comenta.

Se a diminuição dos casos de malária seguir a tendência dos últimos meses, o Acre deve fechar 2018 com a maior redução da doença desde 2015.

“Uma outra coisa importante é a estrutura de detecção precoce de surtos nas áreas que estão sob supervisão dos municípios. Estamos comemorando esses resultados parabenizando o Ministério da Saúde e, principalmente, os agentes de endemias, que vêm colaborando e colocando em prática nossas estratégias”, finaliza Marília.

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