Acre apresenta política estadual de segurança pública à equipe de transição de Dilma Roussef

Secretária Márcia Regina destacará o modelo de enfrentamento à criminalidade em região de fronteira durante reunião que contará com a presença da Presidente eleita

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Secretária Márcia Regina apresentará política de segurança do Acre para equipe de transição de Dilma Roussef (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

A secretária de Segurança Pública do Acre, Márcia Regina, participa da equipe de transição da Presidente eleita, Dilma Roussef, na formulação da política nacional de segurança pública do próximo governo. Apenas representantes de cinco outros Estados – Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão e Pernambuco – integrarão o grupo. A primeira reunião, que contará com a presença de Dilma Roussef, deverá ocorrer na quinta-feira, 25, ou na próxima terça-feira (30).

Procuradora do Estado de carreira, Márcia Regina irá apresentar o modelo de segurança adotado pelo Acre numa região de tríplice fronteira em divisa com dois dos maiores produtores de cocaína no mundo, Peru e Bolívia. No bojo da política estadual estão instrumentos como o Sistema de Informação e Gestão Operacional (Sigo). Somando-se aos sistemas das regionais, tem-se o conhecimento mais detalhado das características e locais. O Sigo permite criar e organizar banco de dados, padronizar e agilizar ações e procedimentos de enfrentamento à violência, que possibilita a identificação instantânea de áreas, bairros, datas e horários críticos em termos de criminalidade com significativa redução do tempo de ação e dos custos da estrutura policial. 

O sistema de gestão da segurança pública do Acre, que será apresentado à Presidente Dilma Roussef, leva em conta a territorialização e a compatibilização policial, a criação de núcleos de análise criminal, que possibilitam ações focadas e com previsão de metas e resultados. Os indicadores estratégicos fizeram a aproximação com o Poder Judiciário para que os magistrados tenham informações o mais detalhadas possível e possam decidir de modo rígido contra aqueles cometem crimes repetidamente mas conseguem manter-se como réu primário na ficha penal. "O convite para estarmos junto com a equipe de transição indica que o modelo adotado pelo Acre está no caminho certo", disse Márcia Regina.

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